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Medicamentos: Corbélia (PR) corrige licitação após cidadão acionar Ouvidoria do TCE-PR

A unidade técnica é responsável pela fiscalização preventiva das ações praticadas pelos administradores dos municípios paranaenses

Após um cidadão acionar a Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, a Prefeitura de Corbélia fez todas as correções sugeridas pelo TCE-PR no edital do Pregão Presencial nº 121/2019, cujo objetivo é a aquisição, pelo valor máximo de R$ 655.023,16, de medicamentos destinados à farmácia básica desse município do Oeste paranaense.

As orientações foram disponibilizadas à prefeitura por meio de Apontamento Preliminar de Acompanhamento (APA) elaborado pela Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) do Tribunal. A unidade técnica é responsável pela fiscalização preventiva das ações praticadas pelos administradores dos municípios paranaenses.

Conforme o documento, que confirmou pontos levantados na comunicação realizada pelo cidadão, o instrumento convocatório original do certame continha sete falhas: prazo de validade dos produtos em desacordo com o recomendado pelo Ministério da Saúde; sobrepreço apurado com relação às informações obtidas no Banco de Preços em Saúde (BPS); restrição à competitividade do certame devido à exigências técnicas excessivas, como a apresentação de Certificado de Boas Práticas de Distribuição e Armazenamento; falta de previsão de regularidade trabalhista tardia para micro e pequenas empresas; exigência de entrega de recursos e impugnações apenas na sede da licitante; inexigibilidade de apresentação do número do lote e do prazo de validade dos remédios nas notas fiscais; e falta de exigência de Certidão de Regularidade expedida pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF).

Oportunidade de correção

Instituído pela Instrução Normativa nº 122/2016, o APA é uma oportunidade concedida pelo TCE-PR aos gestores para corrigir falhas verificadas pelo órgão na fiscalização preventiva, sem que seja necessária a abertura de processo administrativo, cujo trâmite é mais demorado e custoso.

Quando os administradores não corrigem as falhas apontadas, ficam sujeitos a Tomada de Contas Extraordinária. Nesse caso, a Lei Orgânica do TCE-PR (Lei Complementar Estadual nº 113/2005) prevê a aplicação de multas administrativas, fixas e proporcionais ao valor do dano ao patrimônio público, devolução dos recursos e outras sanções.

Ouvidoria

Principal canal de comunicação do Tribunal com o cidadão paranaense, a Ouvidoria avalia todos os atendimentos que são registrados e, quando necessário, os encaminha à unidade técnica correspondente àquela reclamação, para análise e manifestação, como ocorreu no caso de Corbélia.

Os contatos com a Ouvidoria podem ser feitos de quatro maneiras: pela internet, via portal do TCE-PR; por ligação telefônica gratuita, pelo número 0800-645-0645; pessoalmente, no sexto andar do Edifício-Anexo do TCE-PR; ou por carta endereçada à Praça Nossa Senhora de Salete, s/n, Centro Cívico, Curitiba-PR, CEP 80530-910.

O texto é do TCE-PR.

 

Fonte: https://cgn.inf.br/noticia/80826/medicamentos-corbelia-corrige-licitacao-apos-cidadao-acionar-ouvidoria-do-tce-pr

Ministério da Saúde divulga plano para incentivar Pesquisa Clínica

Documento pretende ampliar a capacidade do país para desenvolver novos métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento da saúde da população brasileira

O Ministério da Saúde lançou neste ano um plano para aumentar a capacidade do Brasil para o desenvolvimento de pesquisas que resultem novos métodos e novas tecnologias para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. O Plano de Ação de Pesquisa Clínica no Brasil demonstra a preocupação da pasta em oferecer o que há de melhor e mais moderno para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), Camile Sachetti, as pesquisas servirão para subsidiar políticas públicas e dar suporte para a incorporação de novas técnicas, novos procedimentos, além de tecnologias mais efetivas ao SUS, melhorando assim a qualidade do atendimento à população.

Aperfeiçoar a pesquisa clínica também é importante para a inovação em saúde e, consequentemente, para a independência do Brasil em relação a produtos e tecnologias. “O Plano também oferece a oportunidade de tratamento de ponta aos pacientes que, muitas vezes, não tem outra alternativa terapêutica, além de promover a melhoria da assistência nos centros e hospitais onde a pesquisa ocorre”, acrescentou a diretora.

Economia e sustentabilidade

Pesquisa clínica é aquela realizada em seres humanos na qual o pesquisador interage direta ou indiretamente com os participantes, o que inclui o manejo dos seus dados e/ou dos seus materiais biológicos. São considerados tipos de pesquisa clínica os estudos sobre os mecanismos de doença (etiopatogênese); os estudos sobre conhecimento clínico, detecção, diagnóstico, prognóstico e história natural da doença; os estudos epidemiológicos; as intervenções terapêuticas, incluindo os ensaios clínicos de drogas, produtos biológicos, dispositivos e instrumentos; os estudos de prevenção (primária e secundária) e promoção da saúde; e as pesquisas comportamentais e de avaliação de serviços de saúde, incluindo os estudos de custo efetividade.

O conjunto dessas pesquisas contribui para a economia do país e para a sustentabilidade do SUS ao mesmo tempo que o torna apto a responder os desafios futuros em relação à saúde da população.

Objetivos

O Plano de Ação de Pesquisa Clínica no Brasil, publicado no dia 15 de janeiro, pretende aumentar a capacidade do país em desenvolver e atrair pesquisas por meio de ações que visem aperfeiçoar o sistema de análise ética em estudos envolvendo seres humanos e apoiar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no aprimoramento do sistema regulatório sanitário para pesquisa clínica.

Ele também visa fomentar a capacidade científica instalada na área e promover a formação continuada de recursos humanos. Aprimorar a governança da Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC) e apoiar a troca de conhecimento entre gestores, pesquisadores e a população também são metas do plano.

Dentre as ações que já estão em andamento, destacam-se os cursos de educação continuada para profissionais da saúde que tenham interesse em pesquisa clínica. No momento estão abertas as inscrições para o Curso Intermediário de Pesquisa Clínica com tutoria e parceria do Ministério da Saúde com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC).

A formação tem apoio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS). Até o final do ano, espera-se lançar outros 14 cursos autoinstrucionais. As inscrições para o curso podem ser feitas pelo endereço: https://sig.eadhaoc.org.br/processo_seletivo/ficha/pre/53368

 

Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46380-ministerio-da-saude-divulga-plano-para-incentivar-pesquisa-clinica

Gestores do SUS tiram dúvidas sobre o programa Previne Brasil

Encontro reúne secretários Municipais e Estaduais de Saúde de todo o país para esclarecer novo modelo de financiamento, o Previne Brasil, e trocar experiências para organização da Atenção Primária

O Ministério da Saúde recebeu, nesta segunda e terça-feira (10 e 11/02), em Brasília, secretários Municipais e Estaduais de Saúde de todo país para discutir a implementação do novo modelo de financiamento da Atenção Primária: o programa Previne Brasil. A estratégia altera a forma de distribuição de recursos federais para ampliar a quantidade de brasileiros acompanhados nos serviços de saúde da Atenção Primária – área que cuida dos problemas mais frequentes dos brasileiros, como diabetes e hipertensão através de consultas médicas, exames e vacinação.

Assim, a “Oficina Nacional de apoio à implantação do Previne Brasil: novo financiamento da Atenção Primária” pretende esclarecer dúvidas sobre a transição para o novo formato, considerando as responsabilidades de cada um dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS): município, estado e União. Além de capacitar os gestores, a oficina é uma oportunidade para trocar experiências para a construção conjunta de melhores soluções para organização da Atenção Primária durante o período de transição entre os modelos de financiamento. “Estamos em momento de instituir um modelo de atenção condizente com os propósitos do SUS, buscando dar efetividade aos princípios e atributos da Atenção Primária à Saúde. Com a contribuição de todos os secretários de saúde do país, vamos conseguir alcançar plenamente as potencialidades da Atenção Primária”, afirmou o secretário de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde, Erno Harzheim. O desenvolvimento e a organização de uma Atenção Primária forte e das redes de serviços de saúde são prioridade no Plano Nacional de Saúde. O novo modelo de financiamento da Atenção Primária tem como base três critérios: 1) o número de pessoas acompanhadas nos serviços de saúde, em especial as pessoas que participam de programas sociais, crianças e idosos; 2) a melhora das condições de saúde da população com prioridade no tratamento de doenças crônicas como diabetes e redução de mortes de crianças e mães; e 3) adesão a programas estratégicos, como Conecte SUS (informatização) e Saúde na Hora, que amplia o horário de atendimento à população.

OFICINA DE CAPACITAÇÃO

A secretária substituta da SAPS, Caroline Martins, abriu o evento reforçando a importância de ter os secretários de todo o país dispostos a sanar todas as dúvidas sobre o novo modelo de financiamento. “Desde a primeira proposta até o texto final, os pontos fortes do novo modelo foram aprimorados pela intervenção do Conasems (secretarias municipais) e do Conass (secretarias estaduais), parceiros constantes na coautoria de todo esse processo de construção” contou Caroline Martins. “Este é o primeiro evento de 2020 em que temos a oportunidade de nos debruçarmos sobre o Previne Brasil. Toda vez que conseguimos capilarizar a discussão em torno das potencialidades da Atenção Primária estamos mais perto dos resultados que buscamos com essa reestruturação proposta pelo novo financiamento para Atenção Primária”, completou.

Além de ser um espaço para tirar dúvidas sobre o Previne Brasil, para o secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Jurandir Frutuoso, a oficina é uma oportunidade para trocar experiências com outros gestores, aproximando as referências estaduais e também de tentar montar agendas em conjunto com as secretarias dos estados.

Para o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Wilames Freire, a iniciativa do seminário Previne Brasil ajuda a aprimorar o conhecimento. “O novo modelo de financiamento, diferente das outras políticas que temos, não é uma cartilha que se constrói de A a Z, que tem que seguir algum padrão. Será construída por nós. É uma política que tem liberdade de ser melhorada. Se chegarmos ao fim do quadrimestre e percebermos que muitos dos municípios que perderam recursos não alcançaram o planejado, pactuamos novamente”, explicou o dirigente.

O coordenador de Sistemas de Serviços de Saúde da Organização Pan-Americana (OPAS), Renato Tasca, também participou da mesa de abertura. “Estou orgulhoso de fazer parte deste momento onde a SAPS propõe um novo debate sobre o financiamento da Atenção Primária brasileira. É um desafio promover essa discussão que mudará a saúde no Brasil. Acredito que esse movimento trará resultados positivos, possibilitando mais acesso à saúde e reduzindo desigualdades”, ponderou.

O encontro continua até terça-feira (11/02) com oficinas e debates sobre o programa Previne Brasil e seus desdobramentos.

PREVINE BRASIL

Programa Previne Brasil, lançado em 12 de novembro pelo Governo do Brasil, objetiva ampliar o cuidado com a saúde dos brasileiros. A iniciativa vai distribuir R$ 2 bilhões a mais de recursos para os municípios que melhorarem a saúde da população. Com isso, 50 milhões de brasileiros que não eram acompanhados, passarão a ser amparados pelos serviços de saúde da Atenção Primária. Deste total, cerca de 30 milhões são pessoas consideradas mais carentes por receberem benefícios sociais ou ganharem até dois salários mínimos de aposentadoria. Para corrigir essa distorção, uma das ações do Previne Brasil é o cadastramento de mais pessoas. Por isso, em dezembro, o Ministério da Saúde convocou gestores e profissionais de saúde de todo país a atualizarem o registro dos pacientes no SUS. Para garantir essa mobilização e estimular os municípios a cadastrarem e incluírem mais brasileiros no SUS, foram repassados R$ 401 milhões a todos os municípios brasileiros.

Acesse o FAQ sobre o Previne Brasil para saber tudo sobre o programa

 

Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46341-ministerio-da-saude-tira-duvidas-de-gestores-sobre-previne-brasil

 

Coronavírus e novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento e prevenção

O que é coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (nCoV-2019) foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são:

  • Alpha coronavírus 229E e NL63.
  • Beta coronavírus OC43 e HKU1
  • SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS).
  • MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS).
  • nCoV-2019: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.

Novo coronavírus (nCoV-2019)

O novo agente do coronavírus, chamado de novo Coronavírus (2019-nCoV), foi descoberto no fim de dezembro de 2019 após ter casos registrados na China. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

  • Quais cuidados os profissionais de saúde devem ter ao entrar em contato com um caso suspeito?

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas, e  para algumas situações medidas de  precaução por aerossóis.

As  orientações, conforme  cada etapa de atendimento, estão descritas no  Boletim Epidemiológico 02, no tópico Medidas de prevenção e controle para atendimento de casos suspeitos ou confirmados.


Ações do Ministério da Saúde

No dia 31 de janeiro de 2020, foi publicado no Diário Oficial da União um decreto presidencial, com assinatura do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reativando um Grupo de Trabalho Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional. O grupo já atuou em outras situações, como a pandemia de influenza, e agora atuará no caso do novo coronavírus.

A medida faz parte das ações preventivas do Brasil para enfrentar o coronavírus (nCoV-2019), se um caso for confirmado no país. Os membros desse Grupo de Trabalho que estiverem no Distrito Federal se reunirão presencialmente e os membros que estiverem em outros estados participarão dos encontros por meio de videoconferência, conforme a necessidade.

O Ministério da Saúde tem realizado monitoramento diário da situação do coronavírus (nCoV-2019) junto à Organização Mundial da Saúde, que acompanha o assunto desde as primeiras notificações, em 31 de dezembro de 2019.

Por isso, com o intuito de manter a população informada a respeito do coronavírus (nCoV-2019), o Governo do Brasil passou a atualizar diariamente, a partir do dia 31 de janeiro de 2020, informações na Plataforma IVIS, com números de casos suspeitos, confirmados e descartados, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica do coronavírus (nCoV-2019).

Mais informações em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus

Curso formará especialistas em Economia da Saúde para o SUS

O Ministério da Saúde por meio do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID/SE/MS) junto à Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com o Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS), promovem a segunda edição de Curso de Especialização em Economia da Saúde.

A formação, que ocorrerá sob a coordenação da UFG, será realizada na modalidade de Ensino a Distância (EAD), em duas turmas, com carga horária de 384 horas cada turma. O objetivo é promover o fortalecimento da capacidade nacional para a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) através de capacitação de profissionais atuando na gestão de saúde no SUS, nas esferas federal, estadual e municipal, no uso da Economia da Saúde para a qualificação da gestão do SUS.

As turmas serão formadas a cada 40 selecionados, com prioridade para profissionais atuantes em instituições públicas, preferencialmente junto ao SUS em seus diversos níveis de gestão, e profissionais exercendo funções relacionadas à economia da saúde e/ou incorporação de tecnologias em saúde, ou atividades relacionadas a gestão em saúde.

Como parte da equipe contaremos com professores convidados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), da Universidade de São Paulo (USP), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os Encontros presenciais serão em Brasília-DF e os candidatos deverão custear, com recursos próprios, as despesas de deslocamento e estadia. As aulas da primeira turma terão início em 6 de maio de 2020.

As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, na página economiadasaude.iptsp.ufg.br no período de 17 de fevereiro a 05 de março de 2020. O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 01 de abril. As matrículas e o envio dos documentos deverão ocorrer entre os dias 02 a 09 de abril. O edital com todas as informações está disponível no site economiadasaude.iptsp.ufg.br.

Conheça o currículo do Curso de Especialização em Economia da Saúde.

MÓDULO 1:

  1. Saúde e seus determinantes
  2. Tópicos em Epidemiologia
  3. Sistemas de Informação em Saúde e fontes de dados em saúde
  4. Busca de evidências na literatura científica

MÓDULO 2:

  1. Fundamentos em Economia da Saúde
  2. Sistemas de Saúde e Organização dos Serviços
  3. Financiamento e gasto em saúde
  4. Microeconomia aplicada à saúde

MÓDULO 3:

  1. Gestão de Recursos do SUS
  2. Economia da Saúde e Políticas do Setor Farmacêutico
  3. Ferramentas para investigação empírica – Estatística em Saúde
  4. Gestão de Custos

MÓDULO 4:

  1. Avaliação de tecnologias em saúde
  2. Custo de programas de saúde e Custo de doenças e análise de impacto orçamentário.
  3. Análise econômica em saúde e Modelos para Avaliação Econômica
  4. Economia da Saúde para instrumentalizar o gestor

Maiores informações poderão ser obtidas através do e-mail economiadasaude.ufg@gmail.com ou telefone (62) 3209-6544 (entre 8:00 – 11:20hs).

Pesquisadores da UFBA desenvolvem teste rápido para detecção do coronavírus

Segundo virologista, resultado pode sair em até três horas. No Brasil, oito casos estão sob investigação

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) desenvolveu um novo teste capaz de detectar a presença do coronavírus 2019n-CoV no corpo em até três horas. A equipe usa um equipamento específico e muito sensível para detectar o vírus.

Gúbio Soares, virologista e coordenador do grupo de pesquisa, afirmou que o equipamento é automatizado e que hospitais do Brasil todo podem mandar amostras suspeitas para que eles façam a confirmação.

“Estamos felizes com o resultado, torna tudo mais rápido”, comemorou o pesquisador. “Já existe uma normativa de fluxo para os laboratórios públicos, mas nós queremos oferecer nossa capacidade técnica, científica de um descobrimento de vírus, que a gente tem trabalhado aqui, para oferecer ao estado, ao país, à população, e beneficiar principalmente o povo”, afirmou ele.

técnica verifica se a secreção respiratória do paciente contém o material genético (RNA) do 2019n-CoV. O diagnóstico é feito em três etapas:

  1. Secreções respiratórias são retiradas de um paciente suspeito e resfriadas a 4ºC;
  2. Os pesquisadores extraem o material genético da secreção e adicionam, sobre ele, os nucleotídeos e enzimas que identificam a presença ou não do coronavírus;
  3. Três horas depois, o teste fica pronto. É possível também através dele determinar a carga viral no paciente.

 

Fonte: https://ciencianautas.com/pesquisadores-da-ufba-desenvolvem-teste-rapido-para-deteccao-do-coronavirus/

Coronavírus pressiona o sistema de saúde da China

Governo chinês conta com um sistema médico abarrotado e sobrecarregado; autoridades de saúde pediram aos médicos que prescrevessem combinação de medicamentos antivirais para o HIV e medicina tradicional chinesa aos pacientes

Depois de sofrer de febre e problemas respiratórios por mais de 15 dias, Xiao Shibing, de 51 anos, morador de Wuhan, na China, finalmente procurou ajuda em um hospital. Apesar dos sintomas, ele não foi testado para o novo coronavírus – um descuido sugerindo que pode haver muito mais casos do vírus do que está sendo oficialmente relatado.

Em vez disso, Xiao foi informado de que ele tinha uma infecção viral e voltou para casa. Quando ficou mais doente, ele foi para outros três hospitais. Mas nestes lhe foi dito que não havia leitos suficientes.

Como milhares de pacientes chineses preocupados com o novo coronavírus, Xiao está se esforçando para obter ajuda de um sistema de saúde que se esforça para atender até as necessidades básicas dos pacientes.

Xiao, que acabou sendo hospitalizado no domingo – cerca de uma semana após sua tentativa inicial – ainda não foi testado para o vírus.

Enquanto luta para combater o surto de coronavírus, o governo chinês conta com um sistema médico abarrotado e sobrecarregado, mesmo em tempos normais. Embora outras partes da vida cotidiana na China tenham melhorado significativamente na década passada, a qualidade dos cuidados com a saúde estagnou.

Nas grandes cidades como Pequim e Xangai, muitas pessoas precisam ficar na fila desde as primeiras horas da manhã para marcar consultas com médicos. Quando conseguem uma consulta, os pacientes recebem apenas alguns minutos com um médico. Durante a temporada de gripe, os moradores montam acampamento durante a noite com cobertores nos corredores de hospitais.

A China não possui em funcionamento um sistema de atendimento primário, por isso a maioria das pessoas se encaminha para hospitais. Em um dia comum, os médicos estão frustrados e exaustos pois atendem cerca de 200 pacientes.

Isso é mais acentuado nas áreas mais pobres da China – como Wuhan, o epicentro do coronavírus. Os moradores da cidade, em pânico, estão indo para os hospitais caso tenham algum sinal de resfriado ou tosse. Vídeos circulando nas redes sociais chinesas mostram médicos se esforçando para lidar com a enorme carga de trabalho e os corredores do hospital lotados de pacientes, alguns dos quais parecem estar mortos.

Apesar de já ter lidado com o coronavírus SARS quase duas décadas atrás, muitos hospitais chineses em cidades menores estão totalmente despreparados para lidar com um surto tão grande como o vírus atual. Os hospitais de Wuhan postaram mensagens online apelando urgentemente por equipamentos médicos. A situação é ainda mais desesperadora nas áreas rurais mais pobres próximas a Wuhan.

Na semana passada, oito hospitais na província de Hubei – onde Wuhan está situada e onde a maioria dos casos apareceu – fizeram um pedido por máscaras N95, óculos de proteção, máscaras cirúrgicas e aventais cirúrgicos. Na falta de equipamento adequado, alguns trabalhadores médicos recorreram a cortar pastas feitas de plástico para óculos de proteção improvisados.

Yanzhong Huang, membro sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores, disse que a China investiu muito na construção de uma infraestrutura robusta de saúde pública após a erupção da SARS e que muitos dos hospitais estavam bem equipados para lidar com doenças infecciosas.

“Mas eles aparentemente não previram algo tão repentino, tão agudo e grande”, disse ele.

A resposta do governo à crise pode exacerbar os problemas. Em toda a China, as autoridades estão fechando cidades, escolas e avaliando os moradores. Mas o bloqueio – afetando 56 milhões de pessoas – pode dificultar o fornecimento de suprimentos médicos para hospitais que precisam desesperadamente deles.

As autoridades chinesas reconheceram que estão tendo dificuldades para lidar com o surto. Em uma entrevista coletiva na semana passada, a comissão de saúde de Wuhan disse que havia longas filas e escassez de leitos. Em resposta, afirmou ter selecionado hospitais como “clínicas de febre” para as pessoas procurarem tratamento.

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/coronavirus-pressiona-o-sistema-de-saude-da-china,1e1b8fbd73b9d559b40148a6dc7f75d04vmbdkry.html

Ministério da Saúde passa a atualizar diariamente situação do novo coronavírus

Até o momento, 9 casos suspeitos da doença estão sendo monitorados no país. Ministério da Saúde recomenda que empresas não realizem pessoalmente reuniões com pessoas que vêm da China

O Ministério da Saúde passará a atualizar as informações sobre a situação do novo coronavírus no Brasil diariamente. A informação foi dada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (29), em Brasília (DF). Na ocasião foram atualizados os casos suspeitos do novo coronavírus. Até o momento, nove casos se enquadraram na atual definição de caso suspeito para nCoV-2019 (o novo coronavírus), estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde passará a atualizar as informações sobre a situação do novo coronavírus no Brasil diariamente. A informação foi dada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (29), em Brasília (DF). Na ocasião foram atualizados os casos suspeitos do novo coronavírus. Até o momento, nove casos se enquadraram na atual definição de caso suspeito para nCoV-2019 (o novo coronavírus), estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Durante a coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde anunciou também a ampliação das recomendações para que empresas não realizem pessoalmente reuniões com pessoas que vêm da China e indicou a utilização de métodos online, como teleconferências como alternativa para essas situações. A pasta reforçou a recomendação de que viagens para o principal país afetado pela doença, a China, só devem ser realizadas em casos de extrema necessidade.

“Recomendamos que as empresas no Brasil tenham essa preocupação em não realizar reuniões com pessoas que vêm da China ou enviar alguém para lá. A orientação que o Ministério da Saúde dá é de substituir reuniões comerciais feitas pessoalmente por reuniões online”, destacou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Até às 12h desta quarta-feira (29), o Ministério da Saúde recebeu a notificação de 33 casos para investigação de possível relação com a infecção humana pelo novo coronavírus. Todas as notificações foram recebidas, avaliadas e discutidas, caso a caso, com as autoridades de saúde dos estados e municípios. Desse total, 24 já foram descartados ou excluídos para suspeitos do novo coronavírus.

Somente 9 casos permanecem em investigação para doença em Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), Santa Catarina (2), São Paulo (3), Paraná (1) e Ceará (1). São pessoas que apresentaram febre e, pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, e viajaram para área de transmissão local, a China, nos últimos 14 dias antes do início dos primeiros sintomas. Os demais não cumpriram a definição de caso, foram excluídos ou apresentaram resultado laboratorial para outros vírus respiratórios como o vírus Influenza A/H1N1, Influenza A/H3 e Rhinovirus.

A atualização dos dados pelo Ministério da Saúde ocorrerá uma vez ao dia por meio de coletivas de imprensa que acontecerão às 16h, com transmissão online nas redes sociais da pasta. Os dados de casos suspeitos e outras informações serão atualizadas pelo órgão federal, de acordo com os dados repassados pelos estados e municípios.

BRASIL ESTÁ PREPARADO

Apesar do cenário de alerta global, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, reforçou que o Brasil está preparado para atender situações de emergência e que os laboratórios centrais e de referência do Brasil estão aptos para realizar os testes e definir diagnósticos. “Temos laboratórios qualificados para os testes, capazes de olhar para eventos do passado como experiência para lidar com esse contexto epidemiológico. Temos total capacidade de responder à situação”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, ao lembrar que o sistema de vigilância do Brasil é referência para outros países da América Latina.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, destacou que testes que incluem técnicas de detecção do genoma viral são realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ) e que outros laboratórios de referência como o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, estão sendo preparados para esta finalidade. “Nosso sistema de vigilância está em construção para identificar com precisão o novo coronavírus. Além disso, temos hospitais de referência, com ampla capacidade de atendimento, que seguem protocolos do plano de contingência alinhado às realidades de cada estado do país”, disse.

 

Fonte: http://saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46245-saude-passa-a-atualizar-diariamente-situacao-do-novo-coronavirus