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Protagonismo feminino na saúde: mulheres são a maioria nos serviços e na gestão do SUS

As mulheres são a principal força de trabalho da saúde, representando 65% dos mais de seis milhões de profissionais ocupados no setor público e privado, tanto nas atividades diretas de assistência em hospitais, quanto na Atenção Básica. Segundo dados baseados no Censo do IBGE, em algumas carreiras, como Fonoaudiologia, Nutrição e Serviço Social, elas alcançam quase a totalidade, ultrapassando 90% de participação. Em outras, como Enfermagem e Psicologia, estão com percentuais acima de 80%.

Neste 08 de março, Dia Internacional da Mulher, destaca-se o protagonismo feminino no setor e a participação efetiva das mulheres nas experiências exitosas do SUS. Nas últimas três Mostras Brasil, aqui tem SUS, promovido pelo CONASEMS, que reúnem profissionais de todo país, dos 78 premiados como melhores trabalhos de cada estado, mais de 50 tiveram autoria de profissionais mulheres. Além de estarem promovendo ações exitosas abordando diversas temáticas, as mulheres atuantes no SUS se dedicam também a projetos específicos sobre saúde da mulher, relacionados desde saúde sexual e reprodutiva à violência.

Elisa Goulart, autora do projeto premiado de Mangaratiba-RJ, destaca a importância de mulheres estarem a frente de ações que ofertam cuidados especiais a outras mulheres. O projeto “Com Elas”, criado por Elisa, é um fragmento de um amplo serviço que a psicóloga promove no município em relação a violência doméstica. “A equipe é toda formada por mulheres, fazemos rodas de conversa semanalmente trabalhando uma espécie de terapia de espelho, onde reconhecemos nossas dores umas nas outras”.

Também como uma forma de suporte emocional e garantia de direitos, a assistente social Silvia Leite, autora do trabalho premiado em São Luís-MA, coordena o Setor de Atividades Especiais Espaço Mulher (SAEEM) que acolhe mulheres em situação de violência que dão entrada no Hospital de Urgência e Emergência da periferia da capital maranhense. “Essa mulher vítima de violência chega aqui extremamente abalada, damos todo suporte e inserimos ela em uma rede de atenção. A gente acaba fazendo até mais do estaria na nossa posição porque é uma vida que precisa de ajuda”

Gestação, parto e amamentação são grandes temas constantemente trabalhados em ações promovidas pelo SUS. A enfermeira obstétrica Maria Aparecida Moura e sua equipe de enfermeiras, de Apucarana-PR, promove visitas guiadas à maternidade. “As mulheres chegam com muitas dúvidas e muita ansiedade, eu sou mãe e já estive nesse lugar, sei como é necessário tanto o suporte profissional, quanto o emocional”.

Gestão municipal da saúde

“Hoje o perfil da gestão municipal do SUS é de uma mulher branca, com aproximadamente 50 anos e pós-graduada, provavelmente formada em enfermagem e já atuou na atenção básica antes de assumir a gestão”, afirma o pesquisador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), André Bonifácio, que elaborou um questionário respondido por 3.899 gestores de todos os estados, o que representa 70% dos profissionais atuantes no país. As profissionais mulheres que assumiram a gestão são a maioria – região Norte (47%), Sudeste (58%), Sul (60%), Centro-Oeste (61%), com exceção somente da região Nordeste (39%).

Cristiane Pantaleão, secretária municipal de saúde de Ubiratã-PR e vice-presidente do Conasems, corresponde ao perfil constatado na pesquisa: é enfermeira e trabalhou muitos anos na atenção básica. “Acredito que a presença das mulheres no espaço de gestão do SUS é essencial. Culturalmente as mulheres possuem um olhar amplo e mais integrado do cuidado em saúde, essa visão é importante para lidar tanto com os serviços, quanto com a gestão”.

Assista outros Webdocs relacionados à Saúde da Mulher em: https://www.conasems.org.br/o-protagonismo-feminino-na-saude-mulheres-sao-a-maioria-nos-servicos-e-na-gestao-do-sus/

 

Acervo sobre Economia da Saúde da Oxford University Press

Volume virtual – Saúde

A economia da saúde afeta a todos nós, seja buscando uma saúde melhor ou nos esforçando para manter o nosso bem-estar. Pacientes, profissionais e formuladores de políticas também têm escolhas importantes a fazer sobre cuidados e tratamento, o que inevitavelmente envolve pesar custos e resultados. É sempre melhor buscar a prevenção do que remediar? Como a saúde privada se compara à saúde nacionalizada? Qual é o impacto da riqueza na saúde?

Disponível gratuitamente até o final de março de 2020, esta coleção de conteúdos da Oxford University Press (OUP) lança luz sobre as complexidades do bem-estar físico e mental e a interação entre a sociedade, o governo, a indústria e os prestadores de cuidados na busca de melhores resultados. Ele revela a amplitude da pesquisa realizada por economistas e seus esforços contínuos para avaliar práticas e estratégias. Da governança global e saúde pública aos efeitos do consumo excessivo de álcool e da poluição do ar, essa coleção nos lembra a importância universal e vital da pesquisa em economia da saúde.

Gratuidade disponível: março de 2020

Informações em: https://global.oup.com/academic/category/social-sciences/economics/VI-health/?cc=us&lang=en&

Tópicos em Economia da Saúde

Tópicos em Economia da Saúde
09 a 25 de Março de 2020
06 encontros – 18h30 às 21h30
2ª e 4-feiras
A disciplina economia da saúde oferece meios e instrumentos que ajudam as políticas de saúde a cumprir sua finalidade ética: a promoção do bem-estar físico e mental, além da recuperação de doenças e agravos que afetam a coletividade. O cálculo econômico pode, assim, subsidiar a formulação e desenho dessas políticas, a partir de critérios de eficiência e equidade, no tocante ao financiamento, provisão e gestão dos sistemas de saúde, visando equacionar problemas relativos às políticas, instituições e serviços, sem perder de vista as necessidades de saúde da população.
Público-alvo: Estudantes de economia, administração e saúde coletiva; gestores públicos da saúde, economistas com interesse na área de saúde e analistas de políticas de saúde
Conteúdo Programático
Parte 1 (2 aulas – 6 horas) – Sistemas Comparados de Saúde 
Tem crescido o número de estudos comparativos avaliando o desempenho dos sistemas de saúde. Boa parte deles descreve, estatisticamente, as características e o desempenho dos sistemas de saúde. Outros se destinam a analisar um número delimitado de países, procurando explicar os fenômenos, as semelhanças e diversidades encontradas, chegando até mesmo a prescrever um conjunto de políticas. Pode-se dizer que uma descrição precisa dos sistemas de saúde pressupõe, obviamente, entender o funcionamento de tais sistemas. Além do mais, aprender sobre as experiências internacionais pode esclarecer as razões pelas quais os países seguiram determinada trajetória institucional no setor saúde ao longo da sua história. Contudo, nem uma descrição sofisticada, nem uma explicação bem fundamentada pode ser vista, sempre, como uma pré-condição satisfatória para se desenhar lições aplicáveis a outros países.
Parte 2 (2 aulas – 6 horas) – Economia Política da Saúde
Essa seção procura discutir a dinâmica entre o mercado de planos de saúde e o estado no contexto da hegemonia do capital financeiro, admitindo que o estado poderia assumir a organização de determinadas atividades privadas, por razões ligadas a problemas de rentabilidade do capital e/ou de legitimação. Discute-se, portanto, a relação entre o mercado e o estado no terreno da economia política, de modo a esclarecer certas características dessa relação, considerando em especial os incentivos governamentais alocados pelo padrão de financiamento público ao setor privado de saúde. Em suma, explica-se a trajetória de custos crescentes do mercado, procurando compreender como este modus operandi acaba estabelecendo uma articulação estrutural com o estado por meio de subsídios em favor do consumo de planos de saúde
Parte 3 (2 aulas – 6 horas) – SUS
A política de saúde deve ser uma pedra fundamental na arquitetura de um novo ciclo de desenvolvimento, promovendo crescimento, desprivatizando o Estado, reduzindo a desigualdade e fomentando a produção de ciência e tecnologia. No caso do Sistema Único de Saúde, seja por lidar com a vida e a morte, seja por se constituir junto com o setor de energia na experiência mais bem-sucedida de “capitalismo de Estado” no Brasil, investir na saúde pública é essencial: de um lado, nenhum gasto público social contribui tanto para o crescimento do PIB quanto os que são feitos em educação e saúde (efeito multiplicador), de outro, estima-se que o SUS é redistributivo até o oitavo décimo de renda. Em outras palavras, considerando o caráter intensivo da força de trabalho na saúde, em meio a estagnação da economia brasileira, pode-se atacar duas frentes simultaneamente: reduzir a taxa de desemprego e mitigar os efeitos negativos da política de austeridade fiscal sobre as classes populares e médias, em cenário de deterioração das condições epidemiológicas do país
Sobre o professor Carlos Ocké
Economista, doutor em Saúde Coletiva (UERJ) e pós-doutor pela Yale School of Management (New Haven, EUA). Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Especialista em International Health Economics pelo Centre for Health Economics, University of York (York, Inglaterra). Foi pesquisador visitante das universidades de Yale (New Haven, EUA), Columbia (Nova York, EUA) e Mannheim (Mannheim, Alemanha). Ex-diretor do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID) do Ministério da Saúde (MS) e ex-assessor econômico da presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Foi Presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde – ABrES no biênio 2017/2018. Publicou livro intitulado “SUS: o desafio de ser único” pela Editora Fiocruz em 2012, além de diversos artigos na área da economia política de saúde, da regulação do mercado de planos de saúde e dos sistemas comparados de saúde, em periódicos nacionais e internacionais. Recebeu prêmio na área da economia da saúde em 2005 com o trabalho “A reforma institucional do mercado de planos de saúde: uma proposta para criação de benchmarks”, organizado pelo Ministério da Saúde, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ipea e The Department for International Development (DFID, Reino Unido)
Local do curso
Av. Rio Branco, 109 – 16º andar – Centro do Rio de Janeiro (sede do Corecon-RJ)
Mais informações em: https://www.corecon-rj.org.br/cursos.php?i=26B00914BE925A0B61E279D88DDAD92E

Ministério da Saúde lança publicações para profissionais de saúde sobre o Novo Coronavírus

Quais cuidados os profissionais de saúde devem ter ao entrar em contato com um caso suspeito de coronavírus?

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas, e para algumas situações medidas de precaução por aerossóis.

As  orientações, conforme cada etapa de atendimento, estão descritas no  Boletim Epidemiológico 03, no tópico Medidas de prevenção e controle para atendimento de casos suspeitos ou confirmados.

 

Publicação para profissionais de saúde sobre o coronavírus

Acesse mais informações sobre o novo coronavírus na página do Ministério da Saúde.

Indicadores de saúde garantem mais assistência e mais recursos

Com o programa Previne Brasil, o atendimento à população ganha em qualidade e os municípios conseguem melhorar a organização da Atenção Primária a partir da ampliação do financiamento federal

 

A partir deste ano, os municípios brasileiros têm metas de qualidade a serem cumpridas. Com isso, a população atendida no Sistema Único de Saúde (SUS) passa a ganhar com um atendimento mais eficiente. Trata-se do novo modelo de financiamento da Atenção Primária, chamado Previne Brasil. Para este ano, sete indicadores de desempenho devem ser alcançados pelas equipes de Saúde da Família (ESF) que atuam nos postos de saúde – serviços da Atenção Primária. Atualmente, existem 43,5 mil destas equipes compostas por profissionais multidisciplinares, como médicos, enfermeiros, técnicos, dentistas e Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

O Ministério da Saúde passa a monitorar a evolução desses indicadores de desempenho, que são um dos novos critérios para definição do repasse de recursos aos municípios. Vão desde o acompanhamento de gestantes até o monitoramento regular da pressão arterial em hipertensos e de açúcar no sangue de diabéticos.

Ao todo, serão 21 indicadores até 2022, definidos com base nas necessidades de saúde da população brasileira. A escolha dessas metas levou em consideração os dados de relevância epidemiológica e clínica no Brasil, como as doenças crônicas mais prevalentes.

A Atenção Primária é considerada a porta de entrada preferencial do SUS. É nas Unidades de Saúde da Família (postos de saúde), que ficam próximas da residência ou do trabalho das pessoas, que o cidadão pode ter a saúde acompanhada no dia a dia, por uma equipe de profissionais, realizando consultas e exames. Na Atenção Primária é possível resolver até 80% dos problemas de saúde e é nas Unidades de Saúde da Família que os indicadores são executados na prática.

A proximidade da equipe de saúde com o usuário permite que se conheça a pessoa, a família e a vizinhança, o que garante maior adesão aos tratamentos e intervenções propostas pelas equipes, resultando em maior resolutividade na Atenção Primária, sem a necessidade de encaminhar os usuários para os serviços de média e alta complexidade, em Unidades de Pronto Atendimentos (UPA 24h) ou hospitais.

 

Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46437-indicadores-de-saude-garantem-mais-assistencia-e-mais-recursos

Município fluminense adota catálogo de materiais do Governo Federal e alimentação do Banco de Preços em Saúde por força de lei

As compras de medicamentos e outros insumos de saúde, para atender à população de Nova Friburgo (RJ), só poderão ser realizadas com utilização dos descritivos do Catálogo de Materiais (CATMAT). Ainda, o resultado das compras deverá ser disponibilizado no Banco de Preços em Saúde (BPS), administrado pelo Ministério da Saúde, que objetiva facilitar e garantir maior transparência aos processos de aquisição destes produtos.

O uso das duas ferramentas está previsto em duas leis aprovadas pela Câmara Municipal de Nova Friburgo. A primeira, de agosto de 2019, determinou a adoção do Padrão Descritivo de Material (PDM) do Catálogo de Materiais para a compra de itens de saúde pelo município. A segunda, de janeiro último, dispõe sobre a alimentação do Banco de Preços em Saúde todas as vezes que forem adquiridos medicamentos, materiais médico-hospitalares e outros insumos para a saúde.

Banco de Preços em Saúde

O Banco de Preços em Saúde é um sistema criado em 1998 pelo Ministério da Saúde, em que são registrados e disponibilizados, em tempo real, as informações das compras públicas e privadas de medicamentos e produtos para a saúde. O BPS reúne estas informações, que são disponibilizadas pelos entes federados, e é considerada a principal fonte de pesquisa e comparação de preços de itens de saúde no Brasil. A consulta ao BPS pode orientar o planejamento nas redes públicas de saúde e também instruir processos licitatórios, sendo o objetivo principal gerar economicidade nas compras. Por meio do BPS, também é possível acompanhar o comportamento dos preços destes materiais, facilitando o planejamento dos gestores.

Para garantir que uma comparação de preços de um mesmo item de saúde seja possível, os itens são catalogados recebendo um descritor e um código. É com este código, conhecido como código BR, atribuído no Catálogo de Materiais, que a compra será realizada, e seu resultado inserido no Banco de Preços em Saúde. A saber, um medicamento como Paracetamol possui diversos fabricantes no Brasil, mas apenas um código BR abrange uma apresentação específica. Assim sendo a unificação de códigos possibilita a ampla concorrência entre os diversos produtos existentes no mercado de medicamentos com as mesmas características.

A utilização do BPS e dos códigos do CATMAT é obrigatória para todas as compras de medicamentos. A obrigatoriedade está prevista na Resolução nº 18/2017, da Comissão Intergestores Tripartite e vale para todos os entes federados.

Texto: Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID/SE/MS)

Ministério da Saúde confirma primeiro caso de coronavírus no Brasil

Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de coronavírus em São Paulo. O homem de 61 anos deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, com histórico de viagem para Itália

O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (26/2), o primeiro caso de novo coronavírus em São Paulo. O homem de 61 anos deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, nesta terça-feira (25/2), com histórico de viagem para Itália, região da Lombardia. O Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias estadual e municipal de São Paulo, investigava o caso desde então. A SES/SP e SMS/SP estão realizando a identificação dos contatos no domicílio, hospital e voo, com apoio da Anvisa junto à companhia aérea.

Ao confirmar o primeiro caso no país, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou que já era esperada a circulação do vírus, mas que, diferente dos demais países com transmissão, o Brasil ainda não está no inverno – período em que há maior risco de contágio. “É mais um tipo de gripe que a humanidade vai ter que atravessar. Das gripes históricas com letalidade maior, o coronavírus se comporta à menor e tem transmissibilidade similar a determinada gripes que a humanidade já superou”, explicou.

“Nosso sistema já passou por epidemias respiratórias graves. Iremos atravessar mais esta, analisando com os pesquisadores e epidemiologistas brasileiros, qual é o comportamento desse vírus em um país tropical”, ressaltou.

O ministro Luiz Henrique Mandetta garantiu, ainda, que “a população brasileira terá todas as informações necessárias para que cada um tome suas precauções, que são cuidados com a higiene e etiqueta respiratória, como lavar as mãos e o rosto com água e sabão. Este é um hábito importante e higiênico para evitar não só doenças respiratórias como outras doenças de circuito oral”.

Para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o Brasil está preparado para testar os casos e para garantir que casos confirmados sejam monitorados e tratados. “Agora vamos acompanhar o comportamento do vírus no hemisfério sul, qual o grau de transmissibilidade e letalidade. Gostaria de parabenizar o sistema de vigilância, os laboratórios, o Instituto Adolfo Lutz, pela agilidade para realizar os exames e a contraprova. Vamos sair mais forte do que entramos e com mais capacidade de reagir a essas situações”, garantiu.

De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabardo dos Reis, a licitação para aquisição de Equipamentos de Proteção Individual foi feita e a previsão é que as empresas comecem a entregar os insumos dentro de 7 dias. “Todos os estados e municípios já têm esses equipamentos para os atendimentos necessários, de rotina, agora eles terão uma demanda maior, por isso o Ministério da Saúde enviará um reforço com esses equipamentos”, explicou.

Todas as ações e medidas seguidas estão de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, diariamente, atualizações são informadas em coletivas e boletins epidemiológicos. Para mais informações, acesse www.saude.gov.br/coronavirus.

Brasil inclui mais 8 países em alerta para o novo coronavírus

Para evitar contaminação, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

ATUALIZAÇÃO DE CASOS SUSPEITOS

Até esta quarta-feira (26), 20 casos suspeitos de infecção pelo coronavírus são monitorados pelo Ministério da Saúde em sete estados do país (PB, PE, ES, MG, RJ, SP e SC)). Nesta quarta-feira (26), o Brasil registrou o primeiro caso de coronavírus, em São Paulo. Ao todo, outros 59 casos suspeitos já haviam sido descartados após exames laboratoriais apresentarem resultados negativos para o coronavírus.

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, explicou que dos 20 casos suspeitos, 12 foram para a Itália, 2 para Alemanha e 2 para Tailândia. “Esse padrão já reflete a velocidade que o Sistema de Saúde, incluindo unidades públicas e privadas, tiveram para se adaptar às novas definições de casos suspeitos nesses dois dias, durante o Carnaval. Nosso sistema de saúde está em alerta total”, afirmou Wanderson. “Estamos na fase de contenção, onde buscamos evitar que o vírus se espalhe. Caso se espalhe, vamos para a fase de mitigação, que é evitar casos graves e óbitos”, explicou o secretário.

Para manter a população informada a respeito do coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza, diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação à situação epidemiológica.

Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46435-brasil-confirma-primeiro-caso-de-novo-coronavirus

Estados e municípios têm até 1º de março para alimentar o SIOPS

As informações a serem enviadas referem-se ao exercício financeiro de 2019

Estados e municípios têm até o dia 1º de março para declarar, no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), os valores percentuais e absolutos de suas receitas que foram investidos na área de saúde no ano de 2019.

A obrigatoriedade de alimentação do SIOPS está prevista na Lei Complementar nº 141/2012. O não cumprimento da lei implica na suspensão de repasse de recursos para o ente federado até a regularização da situação no sistema.

No dia 31 de janeiro, cerca de 4,9 mil entes federados ainda não haviam encaminhado suas informações de gastos em saúde e, por isso, receberam alertas do Ministério da Saúde, com prazo de 30 dias para a regularização. Além disso, os gestores de saúde que ainda não enviaram suas informações orçamentárias receberam novo comunicado, no dia 14 de fevereiro, alertando sobre o prazo.

Por meio do SIOPS é possível verificar se os entes federados estão cumprindo os limites mínimos para investimento em saúde, 15% das receitas para municípios e de 12% para estados. Se o sistema detecta o investimento inferior aos limites legais, o ente federado tem valores do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou dos Municípios (FPM) condicionados, ou seja, parte do valor, ao invés de seguir para o Caixa Único do estado ou do município, vai direto para a conta do Fundo Estadual ou Municipal de Saúde correspondente como forma de compensar o valor não destinado no ano anterior.

Saiba mais sobre o SIOPS em https://www.saude.gov.br/repasses-financeiros/siops

Para consultar a situação de entrega de dados dos estados e municípios acesse https://saude.gov.br/repasses-financeiros/siops/entrega-de-dados

 

Texto: Comunicação/Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento – DESID/SE/MS

Pesquisadores apresentam propostas para Mestrado e Doutorado em Saúde Digital

“Os Economistas serão bem-vindos! A transformação digital do SUS vai impactar economicamente em todos seus aspectos (micro e macroeconômico), o que abrirá muita necessidade novos conhecimentos e habilidades. A economia do conhecimento, a economia digital e a quarta revolução tecnológica surgem com a era digital, a Rede Ecos terá o desafio de incorporar a Saúde Digital em sua agenda.” (Wagner Martins – Fiocruz/Brasília)

Os pesquisadores do Laboratório de Redes Inteligentes e Integradas em Saúde Digital (LARIISA) realizaram nesta quinta-feira (13/02), mais uma etapa de planejamento para a construção da Apresentação de Propostas para Cursos Novos (APCN) do Programa de Mestrado e Doutorado Profissional em Saúde Digital. A Pós-graduação será ofertada por meio de ampla associação entre a Universidade Federal do Ceará (UFC), o Instituto Federal do Ceará (IFCE) e a Fiocruz, representada pelas unidades do Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia e Brasília.

O diretor da Fiocruz Ceará, Carlile Lavor, afirma que uma das grandes metas da instituição para este ano é a aprovação do programa de pós-graduação, um dos pioneiros do Brasil. Carlile informou ainda, que os laboratórios da unidade Ceará estão sendo equipados e devem funcionar plenamente até o segundo semestre. Ele também anunciou a articulação de um convênio com a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). “Estamos trabalhando para incentivar o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de Saúde Digital, Saúde da Família e Biotecnologia, que são as grandes vocações da nossa unidade”.

O pesquisador da Fiocruz e líder do LARIISA, Odorico Monteiro, informou que a proposta de APCN será encaminhada até março para a Fiocruz, IFCE e UFC, de forma que sejam analisadas e ajustadas levando em consideração o Plano de Desenvolvimento Institucional de cada uma das integrantes dessa ampla associação. Segundo Odorico, a meta é apresentar a APCN à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) até maio.

O pesquisador do IFCE e vice-lider do LARIISA, Mauro Oliveira, destacou a presença na reunião do professor Paulo Roberto Freire Cunha, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. (FACEP). “O professor Paulo é um dos construtores do centro de informática de Recife, um dos melhores do país e inspirou o projeto Iracema Digital. Essa presença, sem dúvida, cria laços de parceria com a Fiocruz”.

O professor Paulo Roberto Freire Cunha destacou que a CAPES caminha para um processo de auto avaliação das APCN do ponto de vista dos alunos, técnicos e docentes. “É preciso ter programas com impactos mais claros e objetivos e, principalmente, a contribuição e produção técnica para a sociedade. Nesse sentido esse programa parece ser bastante inovador”, conclui em referência à pós-graduação em Saúde Digital.

O pesquisador-sênior da Fiocruz Manoel Barral Netto ressaltou que um dos grandes desafios do programa será criar um clima de produção científica compartilhado, de forma que o trabalho individual dialogue com a construção coletiva. O que também é reforçado pela pesquisadora da Fiocruz Ivana Barreto. “Seria muito oportuno ter pares trabalhando juntos, unindo as expertises de suas áreas”, afirmou.

O professor Odorico informa que o programa terá um núcleo comum que vai discutir assuntos como bioética e campo epistêmico. As outras disciplinas serão optativas, possibilitando o aluno a montar sua metodologia ativa.

No planejamento o grupo trabalhou no marco teórico da construção de disciplinas, coordenado pelo professor da UFC, Geison Lira; no regimento interno, coordenado pela professora Ivana Barreto e na sistematização da produção acadêmica, coordenada pelo professor da UFC, Fernando Mayorga, que está organizando a árvore de colaboração comum e interdisciplinar do grupo. A próxima reunião está agendada para 28 de fevereiro.

 

Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisadores-apresentam-propostas-para-mestrado-e-doutorado-em-saude-digital

Inscrições abertas para o 4º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde.

Inscrições abertas para o 4º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde

A Comissão de Política, Planejamento e Gestão da Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (CPPGS/Abrasco) convida a comunidade da Saúde Coletiva para o 4º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde (4º CBPPGS). O evento será de 25 a 29 de julho, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP). O site já está disponível, e é possível inscrever-se e submeter resumos até  31 de março.

O Sistema Único de Saúde está no cerne das diretrizes que movem o encontro – a construção do 4º CBPPGS se dá sob o tema “SUS e o projeto civilizatório: cenários, alternativas e propostas”. Na carta de apresentação do evento,  Oswaldo Tanaka, presidente do Congresso, e Rosana Onocko Campos, presidente da Comissão Científica,  explicam que a prioridade é “apresentar, analisar e propor alternativas para que as novas políticas implementadas causem a menor exclusão possível do direito universal à saúde”, considerando o contexto político em que o país está mergulhado.

“Não somente no Brasil, mas no mundo todo, as questões decorrentes das políticas públicas relacionadas à saúde e seguridade social tem sido colocadas em xeque pelo avanço mais agressivo da história de um neoliberalismo insensível e predatório”, afirmam os pesquisadores no convite direcionado aos pesquisadores, estudantes e trabalhadores que desejam pensar o SUS como Sistema Universal e equitativo.

Sobre as inscrições:

Ao todo, serão quatro faixas de inscrições em três categorias – Profissional; Pós-Graduanda/o; e Graduanda/o. Inscreva-se!

Associadas e Associados Abrasco têm desconto em todas as categorias e faixas – Associe-se e contribua para uma Abrasco mais forte!

Sobre os trabalhos

Os trabalhos podem ser submetidos em uma das duas categorias de apresentação: Relato de Pesquisa e Relato de Experiência, e poderão ser apresentados nas modalidades Roda de Conversa ou Comunicações Coordenadas, conforme deliberação da Comissão Científica. Confira aqui as orientações para submissão dos resumos expandidos.

Atenção às principais datas: 

  • Data limite para envio dos resumos: 31 de março
  • Divulgação do resultado da avaliação: a partir de 20 de abril de 2020
  • Data limite para autores aprovados realizarem o pagamento da taxa de inscrição:  1º de junho de 2020
  • Período pré-congressual:  25 e 26 de julho de 2020
  • 4º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde: de 26 a 29  de julho de 2020

Em breve serão anunciados cursos e oficinas que estarão disponíveis no pré-congresso, além da programação científica.

Acompanhe as notícias do congresso no site da Abrasco e também nas redes sociais.

Site do evento: http://www.ppgs.com.br/

 

Fonte: https://www.abrasco.org.br/site/eventos/congresso-brasileiro-de-politica-planejamento-e-gestao-em-saude/inscricoes-abertas-para-o-4o-congresso-brasileiro-de-politica-planejamento-e-gestao-da-saude/45210/