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Debates marcam último dia no Espaço Gilson Carvalho no 37º Congresso COSEMS/SP

Lançamento de livro e debates marcam último dia no Espaço Gilson Carvalho

O último dia do 37º Congresso do COSEMS/SP contou com debates no Espaço Gilson Carvalho. Foram três mesas e o lançamento do livro “Adolescência & Juventude e Saúde Mental”. Ao todo, o Espaço recebeu 13 atividades no durante os três dias de Congresso. 

Mesas promovidas dia 19 de abril: 

– Movimento Nacional Saúde pela Democracia
https://www.youtube.com/watch?v=doSrMc5LjLA 
– Formação de Núcleos Regionais de Economia em Saúde – https://www.youtube.com/watch?v=ZLcbxKnyLWM
– Lançamento de Livro: “Adolescência & Juventude e Saúde Mental”. Publicação do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde
https://www.youtube.com/watch?v=h1JnyCN24vY 
– Campanha Nacional pela implantação de Conselhos Locais de Saúde
https://www.youtube.com/watch?v=HqIaTWze3cs 

Para Ermínia Ciliberti, assessora técnica do COSEMS/SP e coordenadora do debate Movimento Nacional Saúde pela Democracia, os vários movimentos que a população vem fazendo ao longo da história, pela criação, fortalecimento e defesa do SUS e a importância de nos mantermos articulados e defendendo a democracia é uma forma de garantir e fortalecer o SUS. 

Já Mariana Melo, assessora técnica do COSEMS/SP e coordenadora da Formação de Núcleos Regionais de Economia em Saúde, destacou que o encontro foi muito produtivo. “A partir das ações estratégicas apresentadas pelo Departamento de Economia da Saúde, do Ministério da Saúde, e as produções da academia que versam sobre o tema realizada pelo Instituto Saúde, foi pactuada a realização de oficinas regionais como um passo inicial da retomada da formação dos núcleos de economia de saúde no estado de São Paulo”, disse Mariana. 

Ainda segundo a assessora, os temas da economia da saúde, tal como o financiamento do SUS, aplicação de recursos, a gestão orçamentária e financeira, são muito caros à gestão e são alvos de grande necessidade de apoio aos municípios. 

Esta foi a nona edição do Espaço Gilson Carvalho em Congressos do COSEMS/SP, uma singela homenagem a um ícone do SUS, defensor do Controle Social e de um maior financiamento da saúde pública nacional. Gilson foi presidente do COSEMS/SP (1991-92) e assessor técnico do CONASEMS.  

Fonte: https://www.cosemssp.org.br/noticias/lancamento-de-livro-e-debates-marcam-ultimo-dia-no-espaco-gilson-carvalho/

Ministério da Saúde reúne Núcleos de Economia da Saúde para fortalecer articulação em rede

Foto de Desid/MS

Encontro é o primeiro de 2024 e tem o objetivo de promover a troca de experiências entre os entes federados e o fortalecimento da rede de Economia da Saúde

Representantes dos Núcleos de Economia da Saúde (NES) implementados no Brasil – ou em fase de implementação – estiveram presentes, na última semana (25), na 1ª Reunião Geral dos NES de 2024. O evento online contou com aproximadamente uma centena de participantes e foi promovido pelo Ministério da Saúde (MS) para aproximar os entes e ampliar a visibilidade das experiências regionais e das boas práticas no campo da gestão e da Economia da Saúde.

A ocasião também foi momento para apresentação dos Núcleos de Economia da Saúde do Amazonas, do Pará, de Tocantins e de Porto Alegre, além de oportunidade para a mostra dos resultados preliminares de diagnóstico realizado pelo MS sobre os NES e os sistemas de informação da economia da saúde, hoje em fase de consolidação. “Esses dados vão servir para subsidiar o apoio do Ministério às secretarias estaduais e municipais de saúde”, colocou a Coordenadora de Ações Estruturantes do Departamento de Economia da Saúde (Desid/MS), Jamyle Grigoletto .

Para a líder do Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde do Ministério da Saúde (Desid/MS), Erika Aragão, a atividade foi de grande importância também para o fortalecimento da Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede Ecos). “Reafirmamos o compromisso do MS com a rede e em formular e implementar, de forma conjunta, a Política Nacional de Economia da Saúde. Seguiremos nos esforços por essa articulação, para que atuemos e trabalhemos sempre de forma dialogada”, reforçou a diretora.

Histórico

A 1ª reunião de 2024 foi precedida de encontro voltado para núcleos da região Nordeste e do DF, realizado em novembro de 2023. A ocasião também objetivou o fortalecimento da Rede Ecos e favoreceu o intercâmbio de boas práticas em gestão de custos, em gestão orçamentária, e avaliações econômicas para o setor saúde.

As agendas fazem parte do ciclo de encontros trimestrais previsto pela atual gestão para fortalecer os diálogos sobre a Economia e o Desenvolvimento em Saúde e para reativar as discussões tripartites sobre o papel dos NES na promoção da equidade no Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre as agendas, também houve a realização do III Simpósio de Economia da Saúde, nos dias 19 e 20 de março de 2024. O momento contou com atores históricos na atuação pela Economia da Saúde e reuniu academia, associações, entre outras entidades, em mais uma agenda estratégica – em breve replicada, presencialmente, também junto aos representantes dos NES estaduais e municipais. “Começamos com agendas paralelas, mas, muito logo, vamos organizar uma atividade de toda Rede Ecos para reunir todos esses atores e os NES em um grande diálogo conjunto”, garantiu a diretora Erika Aragão.

Saiba o que mais participantes falaram sobre a agenda:

Luiza Regina Dias Noleto – Superintendente de gestão e acompanhamento estratégico da Secretaria de Saúde de Tocantins

Essa reunião de integração dos NES nos Estados e municípios responde a dois grandes anseios dos gestores: o primeiro é o de reaproximação e de demonstração de que o ente nacional está atento às necessidades dos gestores e o segundo é a disposição em apoiar as ações dos núcleos.

Mateus Aranda da Silva – Economista da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre

Esse tipo de evento é muito importante para nós, do Núcleo Estadual de Saúde de Porto Alegre, para vermos como os outros estados e municípios estão lidando com a gestão de custos. É uma troca de informações em que aprendemos muito com os demais NES, já que muitas vezes os problemas se repetem e podemos ver como cada ente está lidando com eles, o que nos permite realizar ações que antes não pensávamos.

Maurício Simões Correa – Secretário de Saúde do Mato Grosso do Sul 

Fiquei extremamente satisfeito em descobrir a iniciativa dos NES. Eu vejo a apuração de custos como uma obrigação do gestor, de buscar formação, de buscar o incentivo ao aculturamento da instituição na apuração de custos. Isso porque todas as demais demandas de planejamento, orçamentação e destinação de recursos em saúde vão sempre depender de uma boa apuração. A demanda da saúde é infinita e os recursos também – se você não faz o uso racional do recurso, certamente não conseguirá supri-la, minimamente, já que a demanda é imensa. Estamos determinados a colocar em atividade o NES do Mato Grosso do Sul. Se, ao término da minha passagem pela secretaria do estado de saúde, eu tiver plantado essa semente no seio da secretária, já terei cumprido o meu papel.

Ricardo Rabello – Especialista em Economia da Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas

A reunião foi importante para a aquisição de conhecimentos e para a valorização da importância da Economia da Saúde como área estratégica para a tomada de decisões dos gestores. Atualmente, temos uma alta demanda de ações e serviços a serem realizados, em um período de recursos finitos na Saúde, e, para conseguir atender a todas essas demandas, é preciso, cada vez mais, a alocação dos recursos da saúde de forma eficiente para garantir o alcance dos princípios do SUS.

Maciene Mendes – Coordenadora de Gestão de Custos do Desid/MS

“É muito bom ver a apresentação dos Núcleos, observar o quanto o Núcleos continuam evoluindo. Importante perceber na fala deles a utilização das ferramentas não somente enquanto sistemas a serem alimentados, mas como apoio importante na gestão de custos e na tomada de decisão”.

José Henrique Gomes – Economista e líder do Núcleo de Economia da Saúde do Pará

“A gente só tem a agradecer pelo convite em podermos mostrar um pouco do nosso Núcleo de Economia da Saúde e aprender bastante com os outros NES dos municípios ou dos estados. Pudemos verificar o quanto podemos ainda aumentar e melhorar nosso NES, fazer com que ele possa ajudar cada vez mais a nossa secretaria, com dados, com informações. Foi um encontro muito importante, que vai agregar bastante pra gente”.

Priscilla Leonel

Ministério da Saúde

Setor de Economia e Desenvolvimento em Saúde do Governo Federal define estratégias para o próximo triênio

Na perspectiva de reunir novas estratégias pela sustentabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS), o Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde do Ministério da Saúde (Desid/Sectics/MS) promoveu, nesta segunda-feira (18), oficina para consolidação de seu planejamento estratégico.

Os trabalhos aconteceram na Fiocruz Brasília e contaram com integrantes de todas as coordenações do departamento, além da pesquisadora e professora da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) Sônia Goulart, que liderou o momento com uso da metodologia Café Mundial. O formato possibilitou processos criativos coletivos e o fomento de diálogos transversais por um objetivo em comum.

A revisão de fluxos internos também foi pauta para a ocasião, que fecha um ciclo de diagnósticos construídos nos últimos meses com cada coordenação. Ao longo do período, as áreas técnicas trabalharam individualmente no desenho de seus objetivos, possíveis indicadores e metas, além de oportunidades, desafios e do status atual de suas ações.

O levantamento foi ponto de partida para a oficina de conclusão do planejamento estratégico do departamento, que passou por diversas transformações em 2023, com a chegada da nova gestão. Entre elas, a volta do Desid para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics/MS), que também esteve representada na oficina por meio de sua Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento (CGPO) e de sua assessoria técnica.

De acordo com a diretora do Desid, Erika Aragão, as mudanças pelas quais o departamento passou foram muitas, sendo essencial um novo alinhamento estratégico. “A gente precisa ver qual é esse novo Desid a partir dessa nova conformação. E é importante que estejamos fazendo isso com a equipe que estamos construindo hoje, cheia de características muito próprias, integrada, capaz de fazer articulação com passado, presente e com o futuro que esperamos”, convocou.

O Coordenador de Monitoramento e Gestão em Economia da Saúde do departamento, Joeldson Guedes, descreveu o momento como de extrema importância diante da nova configuração do Desid. “Com a nova formatação, precisamos ter essa visão de futuro. Entender quais serão as entregas para o próximo triênio, ter estas metas bem definidas, além dos atores que estarão envolvidos com elas”, afirmou.

Saiba mais sobre o Desid no Portal do MS.

Priscilla Leonel

Ministério da Saúde

Setor ministerial de Economia da Saúde lança vídeo sobre atuação pela sustentabilidade do SUS

Na perspectiva de potencializar sua comunicação interna, o Ministério da Saúde atua, diariamente, para ampliar o conhecimento das secretarias que fazem parte do quadro ministerial sobre as funções de cada uma de suas áreas internas. Nesse contexto, a pasta acaba de lançar vídeo sobre um dos setores estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics/MS). 

Trata-se do Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Desid), que é responsável por análises econômicas em saúde e ferramentas importantes para o planejamento dos profissionais que fazem a gestão do SUS, como o Sistema de Informações de Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), o Banco de Preços em Saúde (BPS), o Catálogo de Materiais (CATMAT) e o Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), que abarca o Sistema Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS).

Com a reestruturação do Ministério da Saúde, o Desid também passou a contar com uma nova área de atuação, e incorporou ao seu rol de serviços a Economia Política da Saúde. A área é responsável por estudos de conjuntura e seus impactos na saúde da população, além de levantamentos sobre a participação da saúde no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e sobre os benefícios da oferta de assistência para a economia do país.

Em 2023, mais de 14 mil pessoas participaram das mais de 75 capacitações promovidas pelo departamento com objetivo de apoiar estados e municípios na tomada de decisões quanto ao gasto público em saúde. Aproximadamente 1500 pessoas participaram, também, dos 11 treinamentos voltados para gestores de saúde; técnicos da área de planejamento; contadores responsáveis pelo preenchimento do Siops e responsáveis pelo DigiSUS-GESTOR.

O planejamento do Desid inclui diversas outras entregas para 2024. Entre elas, a meta de 800 estabelecimentos de saúde gerando informações de custos no sistema ApuraSUS e novo ciclo de capacitações sobre o Siops em todas as regiões do Brasil. O departamento espera, ainda, ampliar o número de Núcleos de Economia da Saúde (NES) nos municípios. Com estas estruturas organizacionais presentes nas Secretarias de Saúde de estados e municípios, é possível subsidiar gestores de saúde para o melhor uso dos recursos disponíveis, a partir da aplicação do conhecimento e de ferramentas da economia da saúde.

Assista ao vídeo lançado sobre o Desid aqui. 😉

Ainda, faça um tour virtual pelos 20 anos da Economia da Saúde no SUS neste link: https://sus20anos.produtoravirtual.com/

De Priscilla Leonel

Ministério da Saúde

Simpósio internacional promovido pelo Ministério da Saúde reúne atores históricos pelo avanço das relações entre Economia e Saúde

Foto de Priscilla Leonel

A trajetória da Economia da Saúde no SUS, seus desafios e novas perspectivas são temas de destaque durante evento do Ministério da Saúde (MS), que acontece entre os dias 19 e 20 de março, na Universidade de Brasília (UNB). Trata-se do 3º Simpósio de Economia da Saúde, promovido com objetivo de traçar, coletivamente, diagnóstico das ações e perspectivas políticas sobre o tema no Brasil e na América Latina, além de avançar na construção da Política Nacional de Economia da Saúde.

O evento reúne visões de atores históricos na relação entre Economia e Saúde e também apresenta as novas perspectivas ministeriais quanto à pauta a partir do retorno do Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Desid) para a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde (Sectics).

Durante o primeiro dia do simpósio, o Secretário da Sectics, Carlos Gadelha, defendeu ousadia para traçar novos caminhos para o setor. “Esse encontro representa uma proposta ousada, onde há uma aposta de recriação da Economia da Saúde e de quebra da lacuna cognitiva, conceitual e política entre o campo das políticas sociais e ambientais e o campo da política econômica”, afirmou.

Ainda segundo Gadelha, a saúde é componente endógeno do desenvolvimento e a recriação da pauta Economia da Saúde não é uma proposta simples. “Nunca precisamos tanto de todos juntos, pensando a Economia à serviço da vida. A ideia de reconstrução do campo deve permitir avanços tanto na Economia quanto na Saúde Coletiva. E nada como reunir pessoas que têm a tradição de trabalhar o tema, pessoas que trabalham o desenvolvimento, a tecnologia e a inovação —  todas convergindo para o desenvolvimento, para o SUS e para a sustentabilidade ambiental”, finalizou.

A diretora do Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Desid/MS), Erika Aragão, citou a nova meta ministerial de construção da Política Nacional de Economia da Saúde. “Hoje reunimos importantes atores de conselhos, associações e da academia que fizeram parte da construção histórica da Economia da Saúde. Quem faz parte do controle social sabe que só é possível construir uma política efetiva de forma compartilhada. E este aqui é um dos espaços de construção coletiva dessa política”, afirmou.

Para Aragão, passado, presente e futuro serão considerados para se pensar novas abordagens: “Os problemas mudam, os desafios crescem, a incorporação tecnológica é um dos desafios, a sustentabilidade depende de algum grau de autonomia da produção nacional e, portanto, novos temas estão surgindo. Precisamos fazer um diálogo permanente com o histórico da pauta e com o que queremos para o futuro. Nos conhecer, nos reconhecer e compor novos caminhos juntos”, concluiu.

Entre os convidados de atuação histórica quanto ao tema, estiveram o consultor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pesquisador da UNB, Sérgio Piola; a pesquisadora aposentada da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Sulamis Dain e o representante da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Carvalho de Noronha.

“Este é um simpósio da maior importância, já que é um momento auspicioso de retomada da Economia da Saúde, da centralidade dos estudos para a definição de políticas de saúde, de indicadores e processos de acompanhamento para estados e municípios. E, sobretudo, para definir uma política de saúde onde o Complexo Econômico-Industrial da Saúde esteja intimamente ligado ao SUS e às políticas econômicas e sociais que visam o bem-estar da nossa população”, colocou Noronha.

Já o Secretário Executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, colaborou para os debates defendendo recursos suficientes para o SUS. “A gente vive um momento de sustentação do SUS e um simpósio nacional e internacional como este tem o poder de trazer convencimentos, de estudar com base, com força e com profundidade sobre como entregar ao cidadão aquilo que lhe é suficiente”, lembrou.

Também estiveram presentes representantes da Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde (Cofin/CNS); do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); da Associação Brasileira de Economia da Saúde (Abres); da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa) e do Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes).

Foram convidados, ainda, representantes das Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG); de Pernambuco (UFPE) e da Bahia (UFBA); da Universidade Federal Fluminense (UFF); da Universidade de São Paulo (USP); da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), da Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (Face/UnB); e do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ).

O Ministério da Saúde contou com parceria do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Lais/UFRN) e de parceiros ministeriais como o Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e de Inovação para o SUS (Deceiis), além de representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) atuante no Peru, no Haiti, e na Bolívia.

Rede Ecos

O Simpósio é uma das fases preparatórias para diálogo maior, que reunirá toda a Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede Ecos), que é gerida pelo MS e também composta por integrantes de associações, da academia, além de gestores estaduais e municipais de Saúde. O novo evento será promovido em breve, após reunião ampliada com os Núcleos de Economia da Saúde nos estados e municípios.

Atualmente, a Rede Ecos é gerida pela Coordenação de Ações Estruturantes em Economia da Saúde da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde (Caesa/Sectics/MS), e está aberta a todas as instituições que queiram trabalhar conjuntamente e cooperar para o aperfeiçoamento da gestão do SUS por meio do conhecimento em Economia da Saúde.

Priscilla Leonel

Ministério da Saúde

Ministério da Saúde abre novo ciclo de capacitações quanto ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde

Fotos: Célia Rodrigues/MS

Atuando em apoio permanente aos estados e municípios, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde (Sectics/MS) anuncia novo ciclo de capacitações sobre o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) em todas as regiões do Brasil.

A agenda de formação quanto à importante ferramenta de gestão do SUS atende a pedidos das Superintendências do Ministério da Saúde nos Estados  (SMS), de federações, de associações e dos Conselhos de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS), entre outros parceiros que buscam, de forma ativa, informações quanto ao uso do Siops.

O ciclo de capacitações terá início nos dias 29 e 30 de abril, no Rio Grande do Sul, e seguirá até novembro pelos demais estados agendados. Entre eles, estão Tocantins, Acre, Amapá, Maranhão, Sergipe, Bahia, Rondônia, Paraíba, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

O calendário tem como público os gestores da saúde e responsáveis pelo preenchimento de dados no sistema, mas também conta com a participação das áreas de planejamento dos entes federados. O objetivo do Departamento ministerial de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Desid/Sectics) é fazer uma atualização geral sobre o Siops, sobre sua importância como ferramenta de gestão, e sobre sua normatização e operacionalização com foco na qualidade da informação.

O ciclo atenderá, ainda, à necessidade de comunicar as alterações a serem implantadas no sistema e incluirá mais um tema em sua programação: o módulo de Planejamento do DigiSUS. Para tal, o Desid conta com o apoio da Coordenação de Gestão dos Instrumentos de Planejamento do SUS (COGINP/MS) e das superintendências do Ministério da Saúde nos estados.

Agenda Desid

Além de promover o novo ciclo de capacitação, representantes do Desid/MS participarão de agendas confirmadas entre abril e agosto pela Secretaria do Tesouro Nacional. Trata-se da Semana Contábil e Fiscal para Estados e Municípios (Secofem), que acontecerá em datas e estados distintos. Servidores e gestores públicos dos Estados, Municípios e Tribunais de Contas que atuam em rotinas de Contabilidade e Responsabilidade Fiscal são esperados – bem como profissionais que lidam com contabilidade aplicada ao setor público.

CRONOGRAMA DE CAPACITAÇÕES SIOPS 2024

ESTADO

DATA

XXVIII SECOFEM-NATAL-RN 02 e 03/04/2024
RIO GRANDE DO SUL- PORTO ALEGRE 29 e 30/04/2024
TOCANTINS – PALMAS 15 e 16/05/2024
ACRE – RIO BRANCO 23 e 24/05/2024
AMAPÁ- MACAPÁ 13 e 14/06/2024
MARANHÃO – SÃO LUÍS 27 e 28/06/2024
SERGIPE – ARACAJU 11 e 12/07/2024
RONDÔNIA – PORTO VELHO 25 e 26/07/2024
PARAÍBA – JOÃO PESSOA 08 e 09/08/2024
BRASÍLIA – DF 15 e 16/08/2024
MINAS GERAIS – GOVERNADOR VALADARES 22 e 23/08/2024
XXVIII SECOFEM-BENTO GONÇALVES – RS 27 e 28/08/2024
SÃO PAULO – SÃO PAULO 02 e 03/09/2024
MINAS GERAIS – AMPAR- JUIZ DE FORA 17 e 18/09/2023
PARANÁ – MACRORREGIONAL LONDRINA 07 e 08/11/2024
PARANÁ – CURITIBA 28 e 29/11/2024

De Priscilla Leonel

Ministério da Saúde

Hospital Moinhos oferece cursos de aperfeiçoamento em três áreas da saúde : dentre os módulos estão os cursos de “Introdução à economia da saúde, financiamento e custos em saúde” e  “Introdução à modelagem econômica em saúde”

Três projetos do Ministério da Saúde, liderados pelo Hospital Moinhos de Vento, estão oferecendo  cursos gratuitos de aperfeiçoamento para profissionais que atuam em diferentes segmentos da área da saúde. As iniciativas fazem parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).

Todas as formações são na modalidade autoinstrucional, online e com certificação após a conclusão do curso e podem ser encontradas no site: https://edx.hospitalmoinhos.org.br/

Confira as oportunidades:

Como uma Secretaria Estadual de Saúde vai implementar uma nova tecnologia do SUS? O custo-benefício da inserção de um novo procedimento no Estado é satisfatório? São questões como essas que o projeto ATS Educação auxilia em responder.

Por meio de capacitações oferecidas para servidores e demais profissionais de saúde que atuam em Secretarias Estaduais de Saúde, a iniciativa é um instrumento fundamental para embasar a tomada de decisão, tanto política quanto clínica, dentro de um processo interdisciplinar sistemático com base em evidência científica. Para isso, conta com 10 módulos de formação abertos para conclusão até 31 de dezembro de 2026.

Dentre os módulos estão os cursos de “Introdução à economia da saúde, financiamento e custos em saúde”“Introdução à modelagem econômica em saúde” .

Fonte: https://setorsaude.com.br/hospital-moinhos-oferece-cursos-de-aperfeicoamento-em-tres-areas-da-saude/

Observatório do SUS da ENSP/Fiocruz vai debater desafios e alternativas na constituição de carreiras para o sistema público de saúde

Por Danielle Monteiro (ENSP/Fiocruz)


Investigar, examinar e propor alternativas para os desafios na constituição de carreiras para o SUS. Com esse objetivo, a ENSP e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) vão promover, no dia 11 de março, o seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas. A iniciativa integra as atividades do Observatório do SUS da ENSP e vai acontecer de 8h30 às 16h30, na Fiocruz. O evento é o último de uma série de três seminários que abordam os desafios estruturais do SUS. 

O diretor da ENSP, Marco Menezes, destaca que “a atividade integra um conjunto de três seminários pensados pelo Observatório do SUS da ENSP, em conjunto com a Abrasco, uma parceira estratégica da Escola para aprofundar o debate, de forma ampliada, sobre os desafios estruturais do SUS, e apontar propostas para superá-los.” 

“O primeiro seminário da série debateu o financiamento da saúde enquanto o país debatia o novo arcabouço fiscal. No segundo, debatemos a regionalização da rede, quando estavam na pauta os consórcios e a gestão federativa. Agora, em um contexto onde trabalhadoras e trabalhadores discutem, com o governo federal, a justa recomposição salarial, a valorização de trabalhadoras e trabalhadores e do trabalho, e no qual também iniciamos a etapa municipal da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, realizamos esse debate sobre as carreiras no SUS como contribuição para este cenário desafiador”, explica Menezes.

A presidente da Abrasco, Rosana Onocko, reforça a importância da parceria entre as duas instituições: “Esse terceiro seminário fecha um primeiro ciclo de três encontros nos quais a Abrasco e a ENSP se associaram para promover produções propositivas, elaboradas por renomadas especialistas de cada uma das áreas“. 

O vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da ENSP (VDEGS), Eduardo Melo, destaca que a área da saúde é fortemente dependente de trabalho humano. Segundo ele, a pandemia, por sua vez, mostrou a importância atribuída pela sociedade aos trabalhadores da saúde e ao SUS. No entanto, conforme observa Melo, áreas extremamente estratégicas do SUS, nas quais a presença e continuidade dos profissionais são chave, convivem e veem se aprofundar a dificuldade de atração, a rotatividade e/ou a precarização, apesar de algumas iniciativas em outra direção. “Neste cenário, a constituição de carreiras públicas precisa ser uma das estratégias a se desenvolver para garantir acesso e continuidade de cuidados para a população e, para isso, é essencial fazermos um cuidadoso exame dos seus condicionantes, pensarmos em arranjos compatíveis com o nosso federalismo e viabilizarmos estratégias de convencimento e negociação com governos, sociedade e trabalhadores. Não enfrentaremos esse problema apenas com idealizações e discursos genéricos, muito menos nos rendendo ao modo neoliberal de conceber e governar as instituições públicas. Esperamos que esse seminário traga novas contribuições técnico-políticas para esta agenda”, afirma.

Como resultado, será produzido um relatório técnico com a sistematização das reflexões e discussões das mesas e oficinas do seminário. Rosana Onocko explica que “a ideia é oferecer esses produtos técnicos aos gestores e formuladores de políticas públicas, honrando, assim, o compromisso social da ENSP e da Abrasco”. 

Programação

O evento, que também será transmitido pelo canal da ENSP no Youtube, vai contar com duas mesas temáticas e abertas ao público pela manhã. A primeira terá como tema Carreiras no SUS: viabilidade e desafios. Já a segunda vai abordar os Alcances e Limites de alternativas e experiências de constituição de carreiras do SUS. No período da tarde, serão realizadas oficinas com grupos de trabalho, restritas a convidados.

Participarão do seminário, como palestrantes, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Isabela Cardoso de Matos Pinto; o professor associado do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), Ronaldo Teodoro; o coordenador da Estação de Pesquisas de Sinais de Mercado e do Observatório de Recursos Humanos em saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/ UFMG), Sábado Nicolau Girardi; o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gastão Wagner de Sousa Campos; o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Hêider Aurélio Pinto; e a diretora de Gestão de Pessoas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Luciana de Gouvêa Viana. 

Os seminários do Observatório do SUS


O Observatório do SUS da ENSP estreou sua série de três seminários com o tema Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade. A atividade teve como objetivo formular novos argumentos, proposições e alternativas técnico-políticas para a viabilização de um financiamento público adequado e efetivo do SUS, assim como debater propostas voltadas para a promoção da equidade do financiamento e da alocação de recursos públicos para a saúde. 

Já o segundo seminário teve como tema os Desafios da regionalização da política de saúde no Brasil: obstáculos e alternativas. O evento buscou responder questões como: Quais são os principais condicionantes da regionalização da saúde hoje e o que tem impedido o seu avanço no Brasil? E quais são as estratégias de regionalização em curso e suas possibilidades, sustentabilidade e limites?  

O Observatório do SUS 

Iniciativa da ENSP, coordenada pela Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (Vdegs), o Observatório do SUS é um espaço de debate, análise e proposição sobre aspectos estratégicos do sistema público de saúde brasileiro, reunindo diferentes atores e acompanhando políticas de saúde e experiências do SUS.

O Observatório reúne figuras da sociedade civil e de instituições acadêmicas e integrantes do SUS em debates que apontem caminhos estratégicos para o enfrentamento dos desafios crônicos do sistema público de saúde, com base em estudos na área de Saúde Coletiva e iniciativas exitosas nacionais e internacionais. 

As atividades do Observatório do SUS incluem a realização de seminários e oficinas, a elaboração de publicações, entre diversas outras ações. 

+ Saiba mais sobre o Observatório do SUS da ENSP 

Serviço:  Seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas 

Organizadores: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) 
Data: 11 de março, de 8h30 às 16h30
Local: Fiocruz, Rio de Janeiro 
Transmissão: Canal da ENSP no Youtube
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br 

Fonte: https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/54923

Câmara Técnica de Gestão e Planejamento debate os Núcleos de Economia da Saúde nos estados

 

Nesta segunda-feira (19), assessores técnicos das Secretarias Estaduais de Saúde (SES), reuniram-se na Câmara Técnica do Conass de Gestão e Planejamento (CTGP), com o objetivo de trocar e compartilhar os principais desafios identificados pelas secretarias, no desenvolvimento do Planejamento Regional Integrado (PRI) no território. “Temos alguns temas principais de interesses em comum que podemos alinhar e trabalhar em conjunto. Nosso objetivo é nos fortalecer naqueles que envolvem o planejamento”, disse a coordenadora da CTGP, a assessora técnica do Conass, Tereza Cristina.

Rita Cataneli, assessora técnica do Conselho e também coordenadora do grupo, observou o quão importante é trocar experiências e repassar os temas para os secretários, para que assim, as secretarias fiquem alinhadas. “Temos que debater nossa rotina de trabalho para este ano e deixar as secretárias e secretários a par do que está acontecendo para que o trabalho seja mais eficaz”, disse.

Para o coordenador de administração e de finanças do Conass, Antonio Carlos Junior, é fundamental que os secretários tenham um retorno do que acontece nas reuniões para que eles possam trabalhar cada vez melhor com os outros entes. Junior tirou dúvidas dos membros da CTGP sobre questões técnicas de economia da saúde nas SES.

Para a coordenadora de Ações Estruturantes em Economia da Saúde do Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde, do Ministério da Saúde (Desid/MS), Jamyle Grigoletto, a CTGP é uma boa oportunidade para falar das expectativas e estratégias do Departamento. “É importante falar como estamos pensando em trabalhar com os núcleos nos estados, quais são as atividades que estão sendo desenvolvidas no âmbito da economia da saúde e os instrumentos estão sendo utilizados”, contou.

Na reunião foram apresentadas as experiências dos estados e debatidas estratégias de melhoria.

Assessoria de Comunicação do Conass

 

Fonte: https://www.conass.org.br/camara-tecnica-de-gestao-e-planejamento-debate-os-nucleos-de-economia-da-saude-nos-estados/