“Trata-se de uma análise comparativa de estratégias em termos de custos e desfechos em saúde num determinado período de tempo, referido como horizonte temporal. Para a avaliação econômica auxiliar a tomada de decisão, deve-se informar a perspectiva adotada na análise, a qual indica quem tem a prerrogativa de selecionar alguma das estratégias em investigação. As três perspectivas mais comuns referem-se ao prestador de serviços (hospital, clínica), ao sistema de saúde (público ou privado) e à sociedade. Nesta última, inclui-se ampla gama de agentes, tais como os pacientes, a previdência e a assistência social. A opção por alguma das três perspectivas influencia a identificação, a mensuração e a valoração dos custos.” (SILVA & SILVA, 2016).
FONTE: Epidemiol. Serv. Saúde v.25 n.1 Brasília jan./mar. 2016.
Avaliação econômica em saúde compreende a análise comparativa de diferentes tecnologias, no âmbito da saúde, referentes aos seus custos e aos efeitos sobre o estado de saúde. As principais técnicas de avaliação econômica completa são a análise de custo-efetividade, custo-utilidade, custo-minimização e custo-benefício.
No site da REBRATS - Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde estão disponíveis diretrizes para elaborar estudos de avaliação econômica e impacto orçamentário. Clique aqui.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde
É um tipo de avaliação econômica que compara distintas intervenções de saúde, cujos custos são expressos em unidades monetárias e os efeitos, em unidades clínico-epidemiológicas (mortalidade, morbidade, hospitalização, eventos adversos, etc).
É um tipo de análise de custo-efetividade em que os efeitos das tecnologias são medidos em Anos de Vida Ajustados pela Qualidade (AVAQ). Os custos de intervenções de saúde são expressos em unidades monetárias.
É um tipo de análise de custo-efetividade que compara somente os custos de duas ou mais tecnologias, uma vez que os efeitos sobre a saúde que resultam das tecnologias comparadas são considerados similares.
É uma avaliação econômica em que tanto os custos das tecnologias comparadas quanto seus efeitos são valorizados em unidades monetárias.
O Jornal Brasileiro de Economia da Saúde (JBES) foi criado em 2009 com o objetivo de promover e disseminar o conhecimento nas áreas de Economia da Saúde, Farmacoeconomia e Avaliação de Tecnologias em Saúde.
Todo o conteúdo do JBES está indexado nas Bases LILACS – Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, BVS-ECOS – Biblioteca Virtual em Saúde e LATINDEX - Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas.