Coordenação ministerial desenvolve estudos científicos para qualificar gestão de recursos do SUS

Parte integrante da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics/MS), a atual Coordenação de Avaliação em Economia da Saúde (Caes), que está lotada no Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Desid), surgiu no Ministério da Saúde há mais de 20 anos, antes mesmo da própria criação do departamento.

Nasceu enquanto Núcleo Nacional de Economia da Saúde (Nunes), área responsável por realizar estudos e subsidiar a pasta nas decisões sobre a gestão de recursos, bem como para responder às demandas externas em temas como avaliações de proposições legislativas, ações judiciais, entre outros. 

A partir das mudanças estruturais ocorridas no Ministério, em 2023, surge a atual nomenclatura da coordenação. “Prestamos serviços a todas as áreas da pasta que estejam interessadas em elaborar avaliações econômicas no âmbito de políticas e programas de saúde”, afirma Gustavo Laine, coordenador de Avaliação em Economia da Saúde. 

Formada por uma equipe multidisciplinar, com vasto conhecimento em elaboração de estudos em Economia da Saúde, a Caes é composta por sete profissionais com perfil acadêmico, que tem como parte da rotina a submissão de artigos científicos ou resumos em congressos nacionais e internacionais. “Todo ano nos preparamos para participar de eventos científicos específicos. Como a produção de estudos é contínua, o objetivo é divulgar essas pesquisas e contribuir para a melhoria da gestão do SUS”, afirma Laine.

A coordenação já mapeia a possibilidade de participação no principal evento de Economia da Saúde em nível global, o International Health Economics Association (iHEA), que ocorrerá em julho de 2025, na Indonésia.  

Como a produção da Caes impacta na sociedade? 

A área contribui com a perspectiva de obter respostas científicas para o uso responsável e sustentável dos recursos do SUS. Recentemente, desenvolveu um estudo comparativo, apresentado na European Conference on Health Economics (EuHEA), que analisou métodos estatísticos para a previsão dos gastos públicos com medicamentos antirretrovirais no Brasil, país que é referência internacional no tratamento de HIV/Aids.  

E a Caes não para por aí. Além das publicações dos estudos realizados, ainda trabalha em conjunto com demais áreas do Desid, como a Coordenação de Gestão de Custos (Ccustos), em demandas de levantamento de despesas do Samu.

Outro exemplo é com a Coordenação de Ações Estruturantes em Economia da Saúde (Caesa), com a qual apoia os Núcleos de Economia da Saúde (NES), atuando em parceria para a realização e qualificação de estudos à serviço da gestão e da população.

 “O conhecimento que a gente produz vem otimizar gastos e permite alocar recursos de forma sustentável. Não é simplesmente ‘economizar por economizar’. É sobre gastar bem, de maneira eficiente e, sobretudo, orientar as decisões políticas sempre pautadas em evidências”, conclui o coordenador .

De Raquel Monteath
Ministério da Saúde

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