Gestão de custos é pauta de destaque durante 38º Congresso do Conasems

A gestão de custos no Sistema Único de Saúde (SUS) foi um dos temas em evidência durante o 38º Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), realizado entre os dias 15 e 18 de junho, em Belo Horizonte (MG). As discussões reforçaram a importância de aprimorar o uso e a alocação de recursos públicos para garantir mais eficiência, qualidade e sustentabilidade aos serviços de saúde em todo o país.

A importância de ampliar a cultura de gestão de custos ganhou destaque com as apresentações promovidas pelo Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Desid), que é ligado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde (Sectics/MS). O tema reuniu dezenas de gestores municipais e estaduais para tratar do Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), que foi apresentado pelo técnico do Desid Wagner Luiz de Araújo.

Responsável por detalhar o funcionamento do PNGC, ele destacou que o programa tem sido cada vez mais procurado por secretarias de saúde em busca de ferramentas concretas para monitorar gastos e planejar melhor suas ações. “Estamos mostrando que, com informações claras, é possível tornar o SUS mais eficiente e direcionar os investimentos de forma inteligente. A gestão de custos não é apenas planilhar números — é planejar o futuro do serviço público de saúde”, afirmou o técnico.

O PNGC é uma iniciativa do Ministério da Saúde que disponibiliza suporte técnico, capacitações e o sistema AupuraSUS, voltado para Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). A ferramenta permite que gestores conheçam, com precisão, os custos reais dos serviços prestados nessas unidades, qualificando decisões e fortalecendo o planejamento.

Rede Ecos

Além da pauta, mais um tema importante foi destacado pela equipe de economia da saúde da Pasta: a Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede Ecos). Trata-se de uma estratégia colaborativa criada pelo Ministério da Saúde que integra entidas e órgãos sem fins lucrativos, profissionais de saúde, Núcleos de Economia da Saúde (NES) e pesquisadores em prol da produção e disseminação de evidências que apoiem uma melhor tomada de decisões da União, dos Estados e dos Municípios com relação aos recursos públicos em Saúde.

Na ocasião, a técnica Karoliny Remor Moreira Francisco ressaltou o papel da Rede Ecos como motor de inovação na área: “A troca de experiências, o acesso a dados confiáveis e o diálogo constante são essenciais para que a economia da saúde avance. Queremos que os gestores sintam que não estão sozinhos nesse desafio — estamos construindo soluções em rede” – afirmou a a técnica.

Fonte: Ministério da Saúde

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