A saúde é fonte de desenvolvimento e o desenvolvimento gera saúde. Com estas palavras, a diretora do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desempenho (Desid/SECTICS/MS), Érika Aragão, procurou demonstrar a relação sinérgica entre o setor saúde e o desenvolvimento do país. Ela falou da importância de uma nova economia política da saúde, na qual a saúde e o bem-estar devem ser o objetivo final da atividade econômica, durante o seminário Prioridades para um SUS mais Resiliente, promovido pelo Banco Mundial e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Brasília.
Ela destacou que no atual governo a saúde é vista como um investimento, não só para garantir bem-estar à população, mas também como importante componente para acelerar o desenvolvimento produtivo do país com foco nos interesses do SUS. Além de colocar o desenvolvimento como prioridade, precisamos ainda retomar nosso diálogo com a sociedade, por meio de comitês técnicos que foram extintos pelo governo passado, como os comitês das Contas SHA (levantamento de investimentos na saúde, realizado por metodologia utilizada pela OCDE) e do SIOPS (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde), cuja gestão é de responsabilidade do Desid.
Durante o evento, Banco Mundial e OCDE lançaram o relatório O Panorama da Saúde: América Latina e Caribe 2023, trazendo dados como os principais indicadores de morbimortalidade na região, a preparação dos países para os impactos das mudanças climáticas na saúde e avaliação do enfrentamento à covid-19 entre os países do continente, entre outros assuntos relacionados à saúde pública.
Por Comunicação/Desid/SECTICS