Perfil nutricional e distorção série-idade de alunos do 6º ano do ensino fundamental de escolas públicas da cidade do Recife-PE

Ano de publicação: 2016
Teses e dissertações em Português apresentado à Universidade Federal de Pernambuco para obtenção do título de Mestre. Orientador: Menezes, Tatiane Almeida de

O presente trabalho tem a finalidade de investigar como o estado nutricional pode influir no rendimento acadêmico e delinear o perfil nutricional de alunos do 6º ano do ensino fundamental de escolas públicas da cidade do Recife-PE.O desenho metodológico se dá em três etapas, a primeira apresenta um modelo teórico, onde se introduz uma função de produção educacional teórica. A segunda etapa trata da estimação empírica. A terceira e última etapa aborda a base de dados e variáveis utilizadas oriundas de uma base de dados de estudo realizado pela Fundação Joaquim Nabuco, no ano de 2013, a partir de uma amostra representativa dos alunos do 6º ano (5ª série) das escolas públicas da cidade do Recife, Pernambuco. Os resultados obtidos revelam que 1,23% dos indivíduos são classificados com magreza acentuada; 5,04% com magreza; 60,43% são eutróficos; 16,88% tem sobrepeso; 14,89% são obesos e 1,34% tem obesidade grave. No que diz respeito à distorção série-idade, observa-se que, em média, o grupo de tratados risco apresenta um EMT de 0,15, o que significa dizer que os estudantes em situação de subnutrição possuem uma defasagem escolar superior aos demais em 43% (0,15/0,35=0,43). Já para o grupo de tratados obesos, apresentam em média, um EMT de -0,05, o seja, os estudantes obesos possuem uma defasagem escolar inferior aos demais em 17% (-0,05/0,30=-0,17). Quando o resultado escolar é a nota de matemática, não se observa diferença estatisticamente significante entre os grupos a um nível de significância de 5% nem para o tratamento risco tampouco para o tratamento obeso. Do ponto de vista do desempenho educacional, a subnutrição ainda é uma questão presente e aparentemente no curto prazo, traz consequências mais danosas que a obesidade ao processo cognitivo, assim sendo, merece posição de destaque em se tratando de políticas públicas educacionais.(AU)

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