As atualizações e a persistência da cultura do estupro no Brasil

Ano de publicação: 2017

Nos últimos anos, o termo cultura do estupro ganhou visibilidade a partir da ampla divulgação pela mídia de diferentes casos de abuso. Parece sempre urgente para mulheres formular argumentos/vídeos/textos que comuniquem por que e como é grave viver o tempo inteiro com o medo e o perigo de ser potencialmente violada. A perenidade dos abusos é conhecida, contudo, observa-se uma disputa de narrativas cada vez que um caso desses vem a público. A partir de fatos vividos e narrados, o texto articula argumentos e referências para discutir: i) pedagogias do desejo que se atualizam no sentido de produzir e reproduzir a cultura do estupro; ii) o que se passou a categorizar como crime de estupro; iii) de que forma a culpabilização de certas masculinidades desvia o debate sobre a amplitude da circulação da cultura do estupro; iv) as consequências subjetivas de sujeitos feitos objetos; e v) como o Estado brasileiro tem legislado e julgado casos de estupro. Finalmente, atenta-se para as articulações e os agenciamentos da cultura do estupro em atuais disputas político-ideológicas no Brasil.

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