Diante da restrição orçamentaria e da crise econômica pelas quais o país vem passando, prestar assistência com qualidade em hospitais públicos não é uma tarefa fácil, sendo de fundamental importância a mensuração e o controle de custos nessas instituições. O presente estudo tem, como objetivo geral, calcular os custos de realização dos exames de Ressonância Magnética na Unidade de Diagnóstico por Imagem do Hospital das Clínicas da UFPE, por meio da metodologia do custeio baseado em atividades. A metodologia aplicada foi o Estudo de Caso, no qual a coleta de dados deu-se, primeiramente, através da pesquisa documental, seguido da observação da atuação dos profissionais e de entrevistas com membros do setor analisado. O método de custeio do estudo seguiu o modelo de Kaplan e Cooper, que é feito em quatro etapas: 1) identificar as atividades; 2) atribuir os custos a cada atividade; 3) identificar os objetos de custos; 4) alocar os custos das atividades aos objetos. Como resultado, obteve-se um custo total de R$ 141.072,98. Para exames contrastados o valor mensal foi de R$ 71.727,37, e o unitário foi de R$ 524,75. Para os exames sem contraste, o custo mensal foi de R$ 69.345,60 e o unitário foi de R$ 441,69. O custo encontrado foi comparado com os valores pagos pelo SUS, ocorrendo um superávit de R$ 21.380,31 se acrescidos da contribuição do MEC, e um valor deficitário de R$ 63.109,23, caso não houvesse a contribuição.