Treatment patterns of Hodgkin’s lymphoma in Brazil: experts’ perspective
Padrões de tratamento do linfoma de Hodgkin no Brasil: a perspectiva dos especialistas

J. bras. econ. saúde (Impr.); 10 (2), 2018
Ano de publicação: 2018

Background:

Hodgkin’s Lymphoma (HL) is a curable type of cancer, with a wide variety of therapies, especially for refractory/relapsing cases. Therefore, the study aims to explore the treatment patterns used in the management of HL patients in Brazil.

Methods:

A survey was developed to explore the treatment patterns in Brazil, addressing topics such as clinical characteristics, lines of therapy, transplant information and cure rates. Then, results were presented in a panel discussion to validate participants’ responses and gain additional insights.

Main results:

The eight experts reported that most patients are women and under 60 years old. In both private and public healthcare systems, ABVD was the most commonly used first-line therapy for patients of all stages. The median cure rates for patients in stages I and II were 80% and 87.5%, and for stages III and IV 60% and 67.5%, respectively, in public and private sectors. For the subsequent lines of therapy, different regimens such as DHAP, GVD, GEV, ICE and allogeneic transplant are used, among others. Brentuximab vedotin was present mainly in the private sector. In the public sector, 70% of the patients are eligible for autologous stem cell transplant; of them, 75% actually receive the transplant. In the private sector, 80% of the patients are eligible, and 100% of them receive the transplant.

Conclusion:

Similarities were found between the public and private sectors in first-line therapy and cure rates. However, barriers for subsequent lines of therapy are more evident in the public system.

Introdução:

O linfoma de Hodgkin (LH) é um tipo de câncer curável, com ampla variedade de terapias, especialmente para casos refratários/recidivantes. Portanto, o estudo visa explorar os padrões de tratamento utilizados no manejo de pacientes com LH no Brasil.

Métodos:

Uma pesquisa foi desenvolvida para explorar os padrões de tratamento no Brasil, abordando tópicos como: características clínicas, linhas de terapia, informações sobre transplantes e taxas de cura. Em seguida, os resultados foram apresentados em um painel de discussão para validar as respostas dos participantes e coletar os insights adicionais.

Principais resultados:

Os oito especialistas relataram que maioria dos pacientes é composta por mulheres com idade menor de 60 anos. Em ambos os sistemas de saúde, privado e público, ABVD foi a terapia de primeira linha mais comumente usada para pacientes de todos os estágios. As medianas das taxas de cura para pacientes nos estágios I e II foram de 80% e 87,5%, e para os estádios III e IV, de 60% e 67,5%, nos setores público e privado, respectivamente. Para as linhas subsequentes de terapia, diferentes regimes como DHAP, GVD, GEV, ICE e transplante alogênico são utilizados, entre outros. Brentuximabe vedotina estava presente principalmente no setor privado. No setor público, 70% dos pacientes são elegíveis para transplante autólogo de células-tronco; deles, 75% recebem o transplante. No setor privado, 80% dos pacientes são elegíveis e 100% recebem o transplante.

Conclusão:

Foram encontradas semelhanças entre o setor público e privado na terapia de primeira linha, bem como nas taxas de cura. No entanto, as barreiras para as linhas subsequentes de terapia são mais evidentes no sistema público.

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