Statements about hemophilia A in Brazil: an expert Delphi panel
Consensos em hemofilia A no Brasil: painel Delphi de especialistas

J. bras. econ. saúde (Impr.); 14 (1), 2022
Ano de publicação: 2022

Objective:

Understanding unmet needs related to hemophilia A management in Brazil is critical for supporting decision-making.

Methods:

A modified Delphi consensus panel was conducted. Hematologists with extensive experience treating hemophilia in the Brazilian Public Health System were invited to answer questions regarding indicators of severe hemophilia prophylaxis effectiveness, emicizumab treatment indications, and bypassing agents used to reduce bleeding in patients with inhibitors, immune tolerance induction (ITI) use, and adherence. The consensus was defined as ≥75% of votes in Round 1 or using a 5-point Likert-type scale (1 = strongly disagree, 2 = disagree, 3 = neither agree nor disagree, 4 = agree, and 5 = strongly agree) in Round 2, which included questions not reaching minimum cut-off in the first step.

Results:

Nine expert panelists with extensive experience in the Brazilian Public Health System participated. The panel reached an agreement on recommendations about prophylaxis, bleeding treatment patterns, and bleeding sites. From patients’ perspectives, venous access and infusion frequency were the most significant barriers to improving patient treatment. According to most experts, emicizumab will not replace ITI or long-term factor VIII therapy. Still, emicizumab was thought to be a good therapeutic option for patients with difficult venous access, patients requiring central venous access, in the presence of inhibitors, or patients experiencing infusion-related pain.

Conclusion:

The information gleaned from this study may be helpful to both decision-makers and those in charge of developing healthcare economic models for the treatment of hemophilia A in Brazil.

Objetivo:

É fundamental entender as necessidades não atendidas relacionadas ao manejo da hemofilia A no Brasil.

Métodos:

Foi conduzido um painel Delphi modificado. Foram convidados hematologistas com vasta experiência no tratamento de hemofilia no SUS para responder a perguntas sobre indicadores de eficácia da profilaxia, indicações de tratamento com emicizumabe, uso de agentes de bypass, uso de indução de tolerância imunológica (ITI) e adesão. O consenso foi definido como ≥75% dos votos na rodada 1 ou usando uma escala do tipo Likert de 5 pontos (1 = discordo totalmente, 2 = discordo, 3 = não concordo nem discordo, 4 = concordo e 5 = concordo totalmente) na segunda rodada, que incluiu questões que não atingiram o corte mínimo na primeira etapa.

Resultados:

Nove especialistas participaram e houve consenso sobre recomendações para profilaxia, padrões de tratamento de sangramento e locais de sangramento. O acesso venoso e a frequência da infusão foram identificados como as barreiras mais significativas para melhorar o tratamento do paciente. De acordo com a maioria, emicizumabe não substituirá a ITI ou tratamento com fator VIII de longo prazo. Emicizumabe foi considerado uma boa opção terapêutica para

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