Analisa a relação entre a derrubada da floresta amazônica e as alterações na frequência de doenças de notificação compulsória pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ­ com ênfase em doenças tropicais ­, bem como elucidar o custo que ela representa. Para tanto, foram utilizadas regressões de Poisson, que permitem relacionar a frequência de agravos de notificação compulsória do SUS ao desmatamento verificado por satélite, na área correspondente a municípios amazônicos, ao longo do tempo, em busca de relações estatisticamente significativas entre as variáveis "área desmatada", "taxa de desmatamento" e "frequência" de agravos de notificação compulsória. As estimações são realizadas separadamente para cada doença, com a inclusão de controles para efeitos fixos de município, para aspectos socioeconômicos e para a provisão de serviços públicos de saúde. As janelas de tempo para estas diferentes variáveis são definidas de acordo com a disponibilidade de dados, visto que esta pode diferir entre os agravos.